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Parque em São Bernardo atrai skatistas e ciclistas
Luciana Yamashita
Especial para o Diário
18/11/2007 | 07:34
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Antes dispersos por São Bernardo, skatistas e ciclistas têm agora um local certo onde podem ser encontrados. O Parque Cidade-Escola da Juventude Città Di Marostica, ou simplesmente Parque de Esportes Radicais, no Centro da cidade, já atraia freqüentadores antes mesmo da abertura oficial do espaço. Alguns curiosos entravam no parque para conhecer como estava ficando o futuro point dessa galera.

Inaugurado em 22 de agosto, após atraso – a previsão de entrega inicial era em novembro de 2005 –, o parque reúne uma média de 7.000 pessoas por final de semana.

Esportistas amadores e profissionais são atraídos pela maior pista de skate Street Park da América Latina. São skatistas, ciclistas e patinadores em busca de adrenalina.

Skatista há 10 anos, Rafael Megiolaro, 18 anos, freqüenta o parque cinco vezes por semana. “A galera sempre marca de se encontrar aqui e eu venho sempre”, conta. Vinicius Menezes da Cruz, 18 anos, trabalha com logística e já tocou com sua banda, a HC (Hard Core), no parque. “A gente acaba conhecendo muita gente também.”

O fotógrafo Eduardo Braz, 32 anos, 20 praticando skate, diz que reencontra amigos que freqüentavam a pista antiga, que também ficava no parque. “Tem gente que tinha parado de andar, reaparece aqui já casado e com filho.”

O gerente do parque, Marcelo Dominowski, 43 anos, explica que há regulamento interno para utilizar o espaço. É obrigatório, por exemplo, o uso de equipamentos de segurança e menores de 18 anos precisam de autorização dos pais para utilizar o espaço. “Antes, os jovens andavam na rua, à mercê de drogas e más influências. Agora há este espaço que alia esportes radicais e educação”, diz.

Para monitorar o local, 35 concursados em operação de equipamentos esportivos e culturais trabalham no parque. Profissional de bike, Reginaldo Pedro da Silva, 26 anos, trabalha com o que mais gosta. Quando tinha 16 anos, acordava as 5h para usar a pista antiga.

“A gente tinha medo e vinha bem cedo, quando ainda estava vazia. Depois chegava o pessoal mais velho e não dava mais para usar”, conta.

Francisco Kendy Tashibana, 26 anos, anda de skate há 14 anos. “É um amor tão grande ao esporte que não dá para parar. Posso fazer 30 cirurgias que não paro”, comenta ele, que já passou por seis operações.




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