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Comerciante é morto a facadas em lanchonete de S.Caetano
Por Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
10/05/2008 | 07:34
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O comerciante Antônio Paixão da Silva, 52 anos, foi encontrado morto dentro da própria lanchonete, na Rua Amazonas, em São Caetano, no início da manhã de sexta-feira. Ele apresentava diversas marcas de facadas no pescoço e nas mãos.

A delegada Lucy Fernandes, do distrito-sede da cidade, acredita que a morte tenha ocorrido por volta das 5h - horário em que Silva tinha costume de abrir a lanchonete. O corpo foi encontrado porque comerciantes vizinhos viram as portas do ponto de Silva baixadas e destrancadas e estranharam: naquele horário, em geral, o comércio já estaria aberto.

"Percebi que a porta estava entreaberta, entrei e vi o corpo caído no chão", disse o técnico em radiologia Luis Carlos da Silva, um dos vizinhos. O carro do comerciante estava estacionado do outro lado da calçada e foi encontrado aberto, porém com todos os objetos pessoais.

A polícia ainda não tem muitas informações sobre o caso. Não se sabe quantas pessoas estão envolvidas com a morte, se há testemunhas do crime e qual seria o motivo para o assassinato.

O Instituto de Criminalística fez uma perícia na lanchonete sexta-feira ainda pela manhã à pedido da delegada Lucy. Os peritos não conseguiram identificar a faca usada para assassinar o comerciante entre os objetos analisados. Uma das filhas de Silva acompanhou os trabalhos, e teria informado à polícia que nenhum objeto foi levado da lanchonete. "Ele nem chegou baixar as cadeiras. Apenas ligou as máquinas e fez o café", disse a jovem.

Rotina - Silva trabalhava na lanchonete com a ex-mulher e duas filhas. Ele tinha ainda mais um filho, morador de Mauá. "Não faço idéia de quem possa ter feito isso. Falava com meu pai todos os dias por telefone", disse o rapaz de 29 anos.

Sexta-feira, quando chegou no local, a ex-mulher recebeu a notícia de que o marido tinha sido assassinado, passou mal devido a um aumento de pressão e foi levada ao Hospital Municipal de São Caetano.

Segundo familiares, Silva era muito querido por todos e não tinha nenhum inimigo. "Ele sempre trabalhou em lanchonetes. Já teve uma em outro número desta rua. Eu era afiador dele aqui", disse o cunhado Claudomiro Quirino dos Santos.

Este é o segundo caso de homicídio em São Caetano neste ano. Em 2007, houve apenas dois registros desse tipo de crime.




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