Palavra do Leitor Titulo
Reforma do sistema político

Terminamos o ano com conquistas importantes nas questões de políticas de Estado, tocantes à moralidade pública e ao combate à corrupção em nosso País

Dgabc
04/01/2013 | 00:00
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Artigo

Terminamos o ano com conquistas importantes nas questões de políticas de Estado, tocantes à moralidade pública e ao combate à corrupção em nosso País, como a vigência da Lei de Acesso à Informação, garantindo o pleno acesso de dados dos órgãos públicos; a eficácia da Lei da Ficha Limpa nas últimas eleições; as duras sanções deferidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no processo penal 470, popularmente conhecido como Mensalão, onde, pela primeira vez, políticos poderosos foram severamente punidos.

Mas para assegurarmos essas conquistas, avançarmos no desenvolvimento de padrões de ética e responsabilidade no trato dos assuntos públicos e resgatarmos a dimensão pública do Estado, precisamos que reformas no sistema político sejam promovidas.

Atualmente a reforma política discutida no Congresso Nacional encontra-se a passos lentos na Câmara dos Deputados e concentra-se em quatro pontos: o financiamento público de campanhas, o fim das coligações proporcionais, a coincidência de datas das eleições e a mudança da data de posse dos cargos executivos.

Os descaminhos do dinheiro público passam, principalmente, pelo financiamento de campanhas eleitorais através de empresas interessadas em comprar políticas públicas que venham ao encontro de seus interesses, como construtoras, bancos e outras formas de organizações representadas nos parlamentos pelas ‘bancadas', identificadas como ruralistas, indústria automotiva, sistema financeiro, construção civil, em detrimento de uma ‘bancada' cidadã.

Em síntese, o poder econômico decide quem pode ou não concorrer nas eleições, sustentando o sistema político e isso precisa acabar. O financiamento precisa ser público, limitado, transparente e controlado pela sociedade. Precisamos de reforma que fortaleça a democracia direta e reforme o sistema eleitoral; extinguindo os privilégios de parlamentares, como férias de 60 dias, 13º e 14º salários, foro privilegiado, imunidades e o balcão de negociação de emendas ao Orçamento.

Clamamos por reforma do sistema político que favoreça projetos de governabilidade, comprometidos com a redução das desigualdades sociais e a promoção do desenvolvimento. A sociedade precisa se mobilizar para reformarmos a política brasileira.

Elísio Peixoto é presidente da Associação dos Amigos de São Caetano.

Palavra do leitor

Boas-Festas
O Diário recebe e retribui votos de Boas-Festas a Editora Abril; Fonte Leone Bar; Jornal A Pauta Principal; Léo Pimenta; FMB; Herôni Antônio de Menezes; Banda Sim Senhora; Vanderlei Beltran; André Henriques e família; Vanessa Carrara; DGABC TV; Polibio Braga.

Editorial
Com relação ao Editorial ‘Sem Terceiro Turno' (Opinião, dia 2), concordo com alguns argumentos, como por exemplo o de que os eleitos tenham que ter a visão do todo, governando para todos cidadãos e que agora é hora de arregaçar as mangas. Porém, os políticos não podem esquecer do compromisso assumido com o partido e os aliados, que foram responsáveis diretos por sua eleição. A militância que arregaçou as mangas e foi para a rua enfrentando toda sorte de dificuldades que apresenta o processo eleitoral, não pode neste momento ser tratada com indiferença, senão não tem razão de ser o cidadão militar neste ou naquele partido. Ora, quando vamos às ruas e defendemos nosso candidato, estamos defendendo as propostas de nosso partido, acreditando que este, quando eleito, irá consultar a legenda e sua militância quanto às decisões importantes a serem tomadas. Não existe terceiro turno, mas existe o compromisso assumido com o partido e sua militância.
Teresa Fávero Rodrigues
Santo André

Genoino - 1
A volta de José Genoino à Câmara Federal bem representa a postura deste governo petista perante as instituições e as leis. Tamanho descaso e sarcasmo perante o povo merecem postura equivalente e semelhante: vaias no plenário seriam troco bem justo! O povo brasileiro merece respeito!
Mara Montezuma Assaf
Capital

Genoino - 2
A posse de José Genoino na Câmara só vem reafirmar o que conhecemos do PT, sempre contra tudo que fosse politicamente correto. A única justiça que respeitam é aquela instituída por ‘eles'. Basta dar uma olhada no estatuto do partido. Não passam de ditadores da moral alheia, que passa longe da dos dirigentes do quilate de Genoino. Essa afronta ao STF é fichinha perto do que conhecemos dessa gente. Quando for decretada a prisão deles, aguardem ver Genoino amarrado à mesa do seu gabinete, atrás de barricadas humanas feitas por jovens escolhidos a dedo pelo partido. Foi para isso que foram eleitos. Mudar o País a qualquer custo. Seja pela paz ou pela guerra, mas, como foram pegos pela Justiça na contramão de suas pretensões, vem à tona o lado ‘guerreiro' da legenda. A altivez com que Genoino trata a imprensa é um pedacinho do que nos espera.
Beatriz Campos
Capital

Estou cheio...
Dessa gente! Não suporto mais suas manias, seus vícios. O ser humano é insuportável, ganancioso, egoísta, traiçoeiro, mentiroso etc, até os que falam em nome de Deus. Mente, mente, mente descaradamente. A única coisa que o mobiliza são seus inventos, dos quais é escravo. Vive em razão do consumo insano e doentio, que colocou o planeta a caminho da extinção. É impossível que o homem consiga reverter esse hábito que está dentro de cada um, e todos aqueles que estão fora dessa roda-viva têm como sonho fazer parte dela. Por trás dessa máquina que corrompe almas, existe estrutura que não tem alma, o foco é lucro a qualquer preço, não importam os danos. O certo é que ninguém sobreviverá. Todos morreremos. E que Deus tenha piedade de nós.
Antônio Carlos Guertas
São Bernardo

Balanço
Saldo comercial brasileiro em 2012 é o pior em dez anos, dizem especialistas. E há aqueles que argumentam que tudo vai muito bem, ou seja, não há com o que se preocupar, afinal o salário-mínimo teve ‘grande' aumento. Meu Deus, onde chegaremos? Precisamos de reformas urgentes e em muitas áreas! É necessário achar fórmula para que menos corrupção aconteça e mais investimentos sejam feitos. Não vejo quase nada em medidas de prevenções. Tudo continua igual e o mais angustiante é saber que milhões de reais foram gastos em fogos e já, já mais milhões no Carnaval. No entanto, os serviços que são de direito não funcionam e as poucas vezes que funcionam são mancos e de péssima gestão.
Rosângela Caris
Mauá




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