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Investigador nega proibição de delegado
Do Diário do Grande ABC
25/07/2007 | 07:10
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O investigador de polícia José Aparecido Santa Rosa, acusado de xingar, empurrar e ameaçar o delegado Luiz José Polastre em discussão sobre o uso de uma viatura do 1º DP de Santo André para fins particulares, esteve no Diário terça-feira para apresentar sua versão sobre os fatos. Confira os pontos mais importantes:

Briga - Segundo Santa Rosa, a discussão a respeito do uso da viatura se deu porque o delegado Polastre havia permitido a utilização do carro e, depois, reclamado. O investigador não gostou da maneira como foi feita a repreensão, por isso “perdeu a calma”.

Uso da viatura - O investigador reafirmou que todos os policias utilizam carros da polícia para ir almoçar. Disse, inclusive, que o delegado se exaltou porque também queria ir almoçar em casa com o carro de polícia. No entanto, naquele dia, a viatura estava com Santa Rosa.

Nervosismo - O investigador acusado reconheceu ter se exaltado com o delegado. “Tomo medicamentos e tento manter o autocontrole”, disse, sem detalhar o motivo da utilização dos remédios.

Arma - Santa Rosa alegou que não portava arma de fogo no momento da discussão, por isso não poderia bater com o revólver na mesa. Disse ainda que o delegado também estava armado. Por isso, se sacasse o revólver, poderia dar “besteira”.

Queixa - Após a briga, o investigador não conversou mais com o delegado. Não soube, na ocasião, que Polastre havia saído da delegacia para registrar o boletim de ocorrência. “Eu saí do distrito a mando do delegado substituto, que falou que resolveria a confusão.”

Autorização - O investigador disse que o motivo para não falar com a reportagem foi a necessidade de obter autorização de outro delegado e do chefe dos investigadores da Delegacia Seccional de Santo André. Ele afirmou ter solicitado tal autorização, mas garante que não a recebeu. Santa Rosa negou que tenha ameaçado a repórter que o entrevistou. Nota: a reportagem mantém as informações publicadas na reportagem da edição de terça-feira.

Amigos - Santa Rosa afirmou que não conversa muito com o delegado Polastre. Apesar disso, são “amigos”. “Era um cara legal”, disse. Antes do episódio de domingo, nunca haviam se desentendido, garantiu.

Punição - O investigador acredita que receberá punição porque “delegado nunca se dá mal”. “Vou ser esculhambado. Só vou escoltar presos para o Pronto-Socorro.”



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