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Paulo Bernardo não acredita em mínimo de R$ 580
Por Da ABr
24/11/2010 | 07:18
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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, descartou ontem a possibilidade de o salário-mínimo para o próximo ano chegar a R$ 580. Segundo ele, qualquer discussão sobre reajuste além do determinado pela lei seria uma aplicação falsa de princípios.

"Queremos manter o critério da lei, que está em vigor desde 2006. Por esse critério, o novo salário-mínimo é, arredondando, de R$ 540", afirmou Bernardo após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Segundo o ministro do Planejamento, nenhum valor para o mínimo foi decidido. "Qualquer mudança de critério precisa ser discutida, mas ninguém propõe nada. A discussão fica casuísta quando se pede apenas reajuste extra", acrescentou.

Pelas regras em vigor desde 2006, o mínimo é reajustado com base na variação do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos anteriores e a inflação do ano anterior. Como o PIB não cresceu em 2009, o mínimo para o próximo ano incorporaria apenas a reposição da inflação. Em 2012, no entanto, o salário teria de subir, além da inflação, 7,5% para compensar o crescimento previsto para este ano.




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