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Alckmin afirma no RS que crescimento será ‘obsessão’
18/06/2006 | 08:31
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O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse ontem pela manhã, em agenda em Rio Grande (RS), que o crescimento econômico “será uma obsessão” em seu governo. Ao lado da candidata tucana ao governo gaúcho, Yeda Crusius, Alckmin foi recebido por dirigentes, vereadores e simpatizantes dos partidos coligados – entre eles, PMDB, PFL e PPS.

O tucano evitou falar sobre temas polêmicos e, em entrevista logo na chegada à cidade, procurou centrar foco em propostas de governo. Alckmin reafirmou sua posição a favor de mudanças no panorama econômico nacional . “Ainda estamos elaborando o programa de governo, mas sabemos que é preciso voltar nossa atenção à agricultura, especialmente a de grãos”, destacou.

Outros setores, como as indústrias têxtil, calçadista, de móveis e máquinas, também foram citados como prejudicados pelo atual modelo adotado pelo governo do presidente Lula. Mas foi a área da segurança pública, tida como calcanhar-de-aquiles na gestão de Alckmin enquanto governador de São Paulo, que rendeu mais críticas. O tucano defendeu revisão das leis.

“É preciso rever a legislação federal. As leis são muito duras com os bandidos pequenos e frouxas com o crime organizado. Vamos trabalhar para mudar isso”, afirmou, antecipando que, se eleito, irá liberar recursos do Fundo Penitenciário já no primeiro mês de gestão, em janeiro.

Em relação ao projeto do PMDB gaúcho de implodir a candidatura da deputada federal Yeda ao Palácio Piratini, Alckmin observou: “Cada Estado tem uma singularidade que precisa ser respeitada. É preciso conversar”. Ele lembrou que já foi do MDB e deixou o partido para fundar o PSDB.

A uma semana da convenção oficial, os peemedebistas prometem fazer pressão para que a tucana desista ou seja vice de Germano Rigotto, que busca a reeleição como governador. A decisão garantiria o palanque do PMDB em solo gaúcho.

Sobre as pesquisas, que lhe apontam 19% de intenção de voto, voltou a insistir que elas não têm “valor político” antes da campanha eleitoral. “Elas retratam o nível de conhecimento dos eleitores, o recall, ou seja, a lembrança do nome de cada candidato. Sou conhecido em metade do país, mas para isso existe campanha”, justificou.




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