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Rua de S.Caetano fica sem telefone
Por Leandro Calixto
Do Diário do Grande ABC
04/11/2005 | 08:31
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Falar ao telefone na rua Francesco de Martine, no bairro Olímpico, em São Caetano, virou luxo. Há mais de um mês, os moradores dizem que têm tido problemas freqüentes com o serviço prestado pela Telefônica. Os usuários dizem que não conseguem fazer nem receber ligações. “De tanto brigar com eles (Telefônica), a empresa arrumou temporariamente uma de minhas duas linhas. Mas logo depois a linha também ficou muda. A situação está insuportável. Queremos apenas utilizar o serviço que pagamos”, avisa a comerciante Irani Aparecida da Silva, de 38 anos.

Proprietária de uma loja que vende água na rua Francesco de Martine, Irani Aparecida diz que as vendas de seu comércio caíram mais de 30% depois que a linha começou a apresentar problema. “Se não vender água, como irei sobreviver. Como vou arrumar dinheiro para pagar minhas contas?”, diz a comerciante, que depende quase exclusivamente do telefone para trabalhar.

A revolta na rua é geral. A dona-de-casa Ana Maria Garcia, 64, diz que é obrigada a usar o telefone celular para se comunicar. “Só que a conta é muito cara. Espero que a empresa resolva o nosso problema o mais rápido possível. Pagamos pelo serviço. Então, a Telefônica precisa prestar um serviço digno para a gente”, completou.

O serralheiro José de Jesus dos Santos, 52, conta que já protocolou mais de 12 reclamações na Telefônica na tentativa de resolver o problema. Mas até agora, ele não recebeu resposta positiva. “Fica difícil viver sem telefone. O pior é que a conta chega sempre em nossas casas em dia para a gente pagar. Só que não temos um serviço descente. Não temos mais para onde recorrer”, declarou o serralheiro.

O aposentado Joaquim Valter Furlanetto, 76, é um dos mais indignados com a falta de telefone. “Isso é uma verdadeira sacanagem. Não é possível vivermos com um problema como esse. Eles precisam resolver nossa situação o mais rápido possível.”

A Telefônica, por sua vez, informou que resolveu o problema da linha de uma das moradoras do bairro, da dona-de-casa Ana Maria Garcia. A reportagem tentou falar com ela, mas o telefone só chamou. A empresa também informou que uma equipe técnica tentava solucionar todos os problemas até o início da noite de quinta-feira. A empresa informou ainda que qualquer cliente que tiver algum problema em sua linha telefônica poderá recorrer ao suporte técnico da empresa, através do telefone 103. Serviço que funciona 24 horas por dia.




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