Economia Titulo
Volks investe R$ 100 mi para os funcionários
Por Chico Capela
Especial para o Diário
24/07/1999 | 18:48
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Além das açoes sociais externas, a Volkswagen do Brasil investiu mais de R$ 100 milhoes em programas sociais em 1998 em favor de seus 29 mil empregados, em suas cinco unidades: Sao Bernardo do Campo, Taubaté, Resende, Sao Carlos e Sao José dos Pinhais. Só na área de saúde foram aplicados cerca de R$ 60 milhoes, segundo o presidente da empresa, Herbert Demel.

"A máquina é um mero complemento do homem. Estes investimentos se justificam para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores", diz Demel. Os programas sociais da empresa tentam também minimizar a tensao nas relaçoes trabalhistas e ainda incentivar o aumento da produtividade.

Os números impressionam: só para transportar os empregados das unidades de Sao Bernardo e Taubaté, a Volks gastou em 1998 mais de R$ 21 milhoes, operando cerca de 511 linhas de ônibus. Só nessas duas unidades, a Volks investiu no ano passado mais de R$ 27 milhoes em alimentaçao, fornecendo cerca de 27 milhoes de refeiçoes. No centro de formaçao de mao-de-obra foram investidos em 1997 cerca de R$ 8 milhoes, segundo o presidente da empresa.

Os investimentos mais pesados sao na área de saúde. Em 1997, foram prescritas 227.132 consultas assistenciais, 228.574 ocupacionais e quase 100 mil exames complementares. O Aids Care, como se chama o programa para atender em domicílio os empregados portadores do vírus HIV, criado em 1996, já absorveu mais de R$ 1 milhao, beneficiando cerca de 70 funcionários. Além dos medicamentos necessários, a empresa fornece equipamentos hospitalares. No programa de recuperaçao de empregados dependentes de drogas da Volks, por exemplo, estao inscritos cerca de 350 empregados.

O programa de atendimento domiciliar para doentes crônicos, conhecido por Home Care, absorve anualmente perto de R$ 6 milhoes. A Volks foi pioneira também na criaçao das oficinas abrigadas, que mantém na ativa os empregados com problemas graves de saúde. Em Taubaté, eles produzem reservatórios de vácuo da mangueira e fixadores do quebra-vento. Foi o caso de Lúcio Porto, do setor de pintura da fábrica de Taubaté que, por uma grave infecçao no joelho, ficou sete anos afastado do trabalho. Na oficina da Anchieta, eles montam conjuntos de peças, como alavancas de câmbio, suporte de fusível e tubo de respiro.




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