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Suplente de vereador se coloca como 3ª via na eleição em Diadema

Taka Yamauchi, que em 2012 recebeu 990 votos pelo PSDB, lança pré-candidatura a prefeito pelo PSD sem criticar Lauro e o PT

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
09/05/2015 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Segundo suplente de vereador pelo PSDB de Diadema, após conquistar 990 votos em 2012, o engenheiro e empresário Taka Yamauchi, recém-nomeado presidente municipal do PSD, se proclama como “a melhor terceira via” na concorrência ao comando do Paço na eleição de 2016, que terá entre os postulantes o prefeito Lauro Michels (PV), que buscar a reeleição, e representante do PT.

Em visita ao Diário, na companhia do deputado federal e integrante da executiva nacional do PSD Walter Ihoshi, Taka evitou criticar os possíveis adversários, apostando em discurso desprendido da política.

“ Nos últimos 34 anos, a cidade conheceu dois modelos de gestão, o da família Michels, que inclui o atual prefeito e o seu tio-avô Lauro Michels (governou a cidade por duas gestões, sendo a última entre 1977 a 1982) e a do PT (partido chefiou o Executivo por seis mandatos, entre 1983 e 2012). São duas forças. Porém, o clamor popular, e não só no município, mas em todo âmbito nacional, é por uma classe política mais nova, sem vícios. É neste contexto o projeto de nossa candidatura”, afirmou.

A baixa adesão de votos na eleição passada, que o deixou distante da cadeira no Legislativo, é avaliada de maneira otimista pelo pré-candidato, que atribuiu o número à pouca experiência no processo eleitoral. “Na aquela eleição (de 2012) não tive muito tempo de organizar candidatura e o projeto era muito diferente. Além disso, eu não tinha preparação. Então, considero que para uma primeira empreitada e da forma que aconteceu o resultado foi bom”, alegou.

ENTENDIMENTO
Antes de traçar planejamento para construção de candidatura, Taka terá como desafio reorganizar o diretório municipal, que estava nas mãos de Cacá Vianna, assessor especial do governo Lauro e que demonstrou surpresa com a destituição do cargo na legenda. “Vou dialogar com o Cacá e esperar por sua ajuda junto ao partido. Fez um bom trabalho”, pontuou.

Admitindo não ter acompanhado o processo de perto, Ihoshi revelou que a mudança na direção da legenda não representou ruptura a Lauro ou punição ao ex-presidente. “O projeto do PSD é fortalecer seu nome, buscando lançar o maior número de chapas majoritárias. E Diadema é um exemplo. O projeto sobrepôs continuidade do apoio ao Lauro”, justificou.  




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