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Projeção para o mínimo em 2011 varia de R$ 536 a R$ 538
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17/11/2010 | 07:00
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O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, defendeu ontem a manutenção do critério de aumento do salário-mínimo que foi acordado com as centrais sindicais em 2006, pelo qual o valor do piso salarial no País é reajustado de acordo com o INPC do ano anterior mais o crescimento do PIB de dois anos antes. Por esse critério, a projeção atualizada para o mínimo em 2011 é de R$ 536,88, embora o projeto de lei orçamentária estime R$ 538,15 que, segundo Bernardo, deve ser arredondado.

"A projeção aponta R$ 538 ou R$ 536 mas estamos trabalhando com R$ 540", afirmou o ministro. Para ele, é temerária a reivindicação das centrais sindicais para que em decorrência da variação negativa em 0,2% do PIB em 2009, seja considerado o crescimento estimado de 7,5% do PIB neste ano para correção do salário a partir de janeiro. "Em janeiro ainda não saberemos o crescimento exato do PIB deste ano, e por isso é temerário alterar o salário antes disso. Se o PIB for maior que a previsão vai dar confusão, com questionamentos na Justiça."

Bernardo ainda criticou a proposta do candidato à Presidência derrotado no segundo turno, José Serra (PSDB), de aumento do salário-mínimo para R$ 600 em 2011. "Houve debate público na eleição e essa proposta foi derrotada."




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