O sorriso estampado de Ray Young, presidente da GM no Brasil, durante a apresentação da nova geração do sedã de luxo Omega, é uma comprovação da situação positiva que a marca está vivendo no País.

“Não tenho do que reclamar”, disse o executivo ao anunciar o novo carro de imagem da marca, importado da Austrália por R$ 145 mil (única versão sem opcionais) e disponível a partir do dia 15 deste mês (para pessoas físicas apenas nas cidades de São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília e Campinas).

O novo Omega marca uma ruptura na tradição que consagrou o modelo. A aparência mais esportiva deve desvinculá-lo da imagem de “carro de executivo” e aproximá-lo de um público mais jovem, alcançando, dessa forma, uma expectativa de vendas de 850 unidades por mês.

Prova dessa esportividade é uma aparência mais robusta, mas com linhas refinadas, pára-lamas com detalhes salientes e escapamento recalibrado para fazer o motor ter um ronco mais expressivo. No interior, o raio da direção poderia ser um pouco menor para tornar a condução mais apimentada.

A principal melhoria que o sedã ganhou fica por conta do controle de estabilidade, que incorpora freios ABS com assistente e distribuição eletrônica de frenagem, além do controle de tração.

Em uma curva, a tecnologia atua assim que o carro passa a derrapar em velocidade mais elevada ou piso escorregadio. Ou seja, quando a traseira começa a sair, ele corrige a trajetória, mantendo a dirigibilidade do veículo.

O motor 3.6 V6 de 254 cv de potência a 6.000 rpm leva o sedã à velocidade final de 229 km/h, controlada eletronicamente, e o faz acelerar da imobilidade aos 100 km/h em 8,1 segundos.

O torque foi otimizado para atingir máxima força em rotação mais baixa, deixando o carro com melhor arranque (são 35,7 mkgf a 2.600 giros). Apesar disso, o peso de 1.770 quilos faz com que o sedã só ganhe velocidade facilmente a partir dos 80 km/h.