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Reali não contrata seguro de veículo e arca com R$ 7.000
Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
04/02/2011 | 07:06
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Logo na primeira sessão ordinária do ano, o prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), foi escolhido alvo de críticas dos parlamentares. O principal ‘tiro' partiu do oposicionista Lauro Michels (PSDB), ao disparar na tribuna a denúncia de que a Prefeitura adquiriu um micro-ônibus escolar por meio do programa do governo do Estado Mais Educação e não se importou em contratar seguro contra terceiros, como previa o contrato. O veículo acabou envolvido em uma colisão com motocicleta, acarretando ônus de R$ 7.000 aos cofres públicos.
O tucano questiona o fato de a administração não ter informado o destino do veículo e quantas crianças carregava na hora do acidente, ocorrido em 16 de junho do ano passado. O micro-ônibus comporta 34 pessoas. "Quero saber da autorização dos 34 pais das crianças, de qual escola era e para onde iam." O veículo tem a finalidade de locomover crianças com mobilidades reduzidas para atividades extraescolares de entretenimento.
A exigência de contratação de seguro feita pelo governo estadual dava prazo de 30 dias. O carro chegou a Diadema em 19 de janeiro do ano passado. Se Reali tivesse cumprido a determinação, o prejuízo seria apenas a franquia (R$ 2.240). O seguro só foi contratado no dia 26 de setembro. "Quem foi o culpado? O motoqueiro? O motorista da Prefeitura? O povo não pode arcar com esse prejuízo. Quem tem que pagar é quem provocou o acidente", afirmou. Sem informações oficiais, Michels promete acionar o MP (Ministério Público) e solicitar investigação sobre o caso.

INDEPENDENTE
O bloco de nove vereadores criado no fim do ano e que derrotou a bancada petista elegendo Laércio Soares (PCdoB) presidente da Câmara se mantém unido. Essa independência dentro da bancada governista se refletiu na formação das oito comissões permanentes. Ao contrário do que circulava nos bastidores, o PT não terá a presidência das duas principais: Justiça e Redação e Finanças e Orçamento. O partido governista só deve comandar a primeira citada, a segunda ficará com o oposicionista José Francisco Dourado (PSDB). Em respeito à proporcionalidade, os petistas participam de todas. Os presidentes ainda serão definidos.




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