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Frentistas elaboram pauta para campanha de 2011
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
19/12/2010 | 07:23
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Durante toda a semana, frentistas de postos de combustível realizaram assembleias em diversas cidades do Estado de São Paulo. O objetivo é apresentar as cláusulas que compõem a pauta da campanha salarial de 2011. A data-base da categoria é em 1º de março.

Neste ano, a campanha é voltada às cláusulas econômicas, já que as sociais foram firmadas em 2009, e tem validade pelo período de dois anos.

REAJUSTE - A categoria no Grande ABC reivindica, aproximadamente, 5% de reajuste real (além da reposição da inflação) - índice superior ao solicitado pelo Sindicato dos Frentistas de São Paulo; PLR (Participação nos Lucros e Resultados) - benefício esse que ainda não foi conquistado -; melhoria do tíquete-refeição (de R$ 8,20/por dia para R$ 12/por dia) e reajuste do piso salarial, de R$ 669 para R$ 800.

 "Para fecharmos a pauta, vamos aguardar o fim das assembleias dos outros 17 sindicatos. A partir daí, vamos encaminhá-la aos empresários, a fim de firmarmos um calendário de negociações", afirma o presidente do Sindicato dos Frentistas do ABC, Miguel Gama Neto.

Ele conta que, a assembleia realizada na região (na sede da entidade, em Santo André) na semana passada, teve uma boa aceitação por parte dos trabalhadores. "A reunião foi bastante positiva. Serviu para discutirmos as cláusulas."

MERCADO - A categoria dos frentistas reúne 3.000 trabalhadores no Grande ABC, que estão divididos em cerca de 400 postos ativos

Sindicato foca no aumento dos pisos

Um frentista que atua entre as sete cidades recebe, em média, R$ 809,71 - já somado os 30% de periculosidade sobre o salário-base.

Esse cálculo é feito para as atividades de risco, que envolvem inflamáveis, explosivos, eletricidade ou radiações.

 "Mesmo assim, queremos melhorar a renda da categoria, por isso pedimos o reajuste no piso salarial", conta o presidente do Sindicato dos Frentistas do ABC, Miguel Gama Neto.

Segundo ele, um posto, quando bem administrado, tem uma base de lucro ascendente. "Esse é um segmento muito rentável. Basta olhar o quanto a frota de veículos cresceu nos últimos anos. Todos que possuem carro precisam abastecê-lo, independentemente do preço do combustível. Com base nesse cenário, por que não melhorar o salário do trabalhador?", questiona Neto.TM




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