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Acidente na Via Anchieta mata 3 pessoas e deixa 2 feridas
Adriana Ferraz
Do Diário do Grande ABC
03/02/2007 | 20:09
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Três jovens morreram em um acidente de carro sábado de manhã no km 17 da Via Anchieta. Paulo Honda de Paiva, 20 anos, Paulo Vieira Bernardo, 19, e Lenivaldo de Lira Silva, 19, não resistiram à batida em um caminhão e faleceram na hora. Os amigos Humberto Michaelli Batistel, 19, e Rafael Malteze Fernandes, 21, também estavam no veículo, e passam bem. Ambos sofreram ferimentos leves. Há suspeita de que os rapazes tiravam racha.

A colisão aconteceu às 6h, quando o motorista do Santana, Paulo de Paiva, bateu na traseira de uma carreta que seguia em direção ao litoral. De acordo com o caminhoneiro Jair Antonio Camfolina, 55 anos, o veículo deveria estar em alta velocidade, já que a batida quebrou o eixo do caminhão.

“Ouvi um barulho forte e senti que o veículo tremeu. Na hora parei para ver o que tinha acontecido e vi o carro. Quando percebi que havia vítimas, liguei para o resgate. Em 34 anos de profissão, nunca tinha enfrentado um acidente assim”, diz.

Os corpos foram retirados e encaminhados ao IML de São Bernardo para autópsia. Segundo policiais, as vítimas, e também os sobreviventes, não usavam cinto de segurança.

No Pronto-Socorro da cidade, familiares dos sobreviventes procuravam entender os motivos da tragédia e também o percurso adotado pelo motorista, já que nenhum dos rapazes morava na região. “Gostaria de saber o que eles faziam na rodovia”, questiona o avô de Rafael, Jorge Malteze.

A mãe de Humberto, Sueli Michaelli, explica que Paulo de Paiva sempre levava os amigos depois da balada. “Nós moramos na divisa da Capital com São Bernardo, por isso ele fazia esse caminho, para levar meu filho para casa”, conta.

Em conversa com Humberto, a tia Leda Michaelli afirmou que o sobrinho reconheceu que o carro estava em alta velocidade. “A batida teria acontecido quando Paulo mudava de faixa. Ele quis ultrassar um caminhão pela direita e acabou se deparando com outro”, revela.

Os sobreviventes foram liberados no fim da manhã. Segundo informações do hospital, não sofreram nenhuma fratura, apenas uma espécie de amnésia temporária, comum em casos de choque. “Os médicos disseram que eles nasceram de novo. É verdade”, diz, aliviada, a mãe Sueli Michaelli.




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