Oito dos nove acusados foram condenados à prisao perpétua sob acusaçao de terem assassinado Cabezas em janeiro de 1997, enquanto a única mulher do grupo, uma ex-policial, foi absolvida da acusaçao de homicídio, mas condenada a quatro anos de prisao por fraude.
O tribunal também determinou que os agressores atuaram em favor dos interesses de Alfredo Yabrán, um magnata que se suicidou em 1998, quando a Polícia o tinha como mandante do crime e o cercou.
Entre os condenados, estao o ex-policial Gustavo Prellezo, que matou o fotógrafo com dois tiros na cabeça, e Gregorio Ríos, um ex-chefe da seguraça de Yabrán, considerado o instigador do crime.
Cabezas foi seqüestrado, atado, assassinado a tiros, e logo o corpo foi incinerado em seu carro perto da praia em que fez as primeiras fotos públicas de Yabrán.
O empresário foi denunciado em 1995 pelo entao ministro de Economia Domingo Cavallo como 'chefe de uma máfia' com estreitos laços com juízes, congressistas e ministros de Estado do entao presidente Carlos Menem, que governou o país de 1989 a 1999.
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