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Educação corporativa e os negócios
Por Do Diário do Grande ABC
19/06/2019 | 12:25
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O conceito de gestão de pessoas mudou ao longo dos tempos. Novos desafios surgem, assim como ferramentas que ajudam a trazer olhar estratégico para as práticas de desenvolvimento profissional. É preciso, cada vez mais, que as organizações pensem e ajam em velocidade compatível com a dinâmica do mundo dos negócios e as variáveis do mercado e é nesse sentido que gestão estratégica de pessoas faz toda a diferença. Mas e a educação corporativa, como se encaixa nisso tudo?

Antes de entrar na gestão estratégica de pessoas propriamente dita, vamos a breve contextualização do atual cenário brasileiro. O Brasil depara-se com problemas estruturais ligados à falta de formação básica e qualificação profissional diante de altíssimos níveis de desemprego. Mais de 12 milhões de pessoas encontram-se à procura de emprego. E, quando falamos de nível superior, deve-se levar em conta que se forma, em média, apenas 0,5% da população de 18 a 24 anos, que teoricamente deveria estar cursando universidade. Além disso, o mundo vem passando por várias transformações, sendo que nossos desafios sociais, culturais e econômicos nunca foram tão complexos. Contar com profissionais altamente qualificados torna-se, portanto, vital. Obviamente, os patamares de desenvolvimento de qualificação básica são fundamentais para que o processo de profissionalização no País seja estruturado. Conforme pesquisas, apenas 45% dos jovens e 42% dos contratantes acreditam que os recém-formados estejam realmente preparados para o mercado de trabalho. No entanto, diante das novas perspectivas de trabalho e competitividade, é fundamental para a preparação adequada da mão de obra que o País necessita hoje e demandará no futuro.

Investir em modelos de educação e desenvolvimento que realmente funcionem e ajudem a suprir essa carência é cada vez mais necessário. As organizações estão estruturando áreas de educação corporativa para garantir o desenvolvimento de competências, inclusive socioemocionais, fundamentais para a sustentabilidade dos negócios no futuro. Saem na frente, com certeza, aquelas que vislumbram o investimento na educação para desenvolvimento de capital humano não mais como despesa, mas sim como ação estratégica fundamental para garantir a vantagem competitiva a médio e longo prazos. Cabe a elas reter os bons profissionais, desenvolver os líderes, unir as gerações, melhorar os processos e atuar de forma estratégica. Empresas que se preocupam em oferecer condições para aprendizagem e crescimento profissional são mais atrativas do que as que não oferecem essas perspectivas. Gestão estratégica de pessoas é mais do que obrigatória para a missão de manter a competitividade.

Elaine Mattioli é diretora de RH da Termomecanica. 

Trabalhador

Está na hora de definir neste País o que seja trabalhador, porque, indiscutivelmente, trabalhadores são o metalúrgico, o operário que pisa o chão de fábrica, o comerciário, o motorista, o cobrador, o agricultor, enfim, todos que, de forma humilde, prestam serviços subalternos e vinculador. Mas será que não são também trabalhadores o professor, o médico, o advogado, o engenheiro, o liberal com nível universitário, o empresário que se ativa por muito mais do que oito horas diárias para poder, com dificuldade, enfrentar as crises havidas no País, de toda ordem, manter o negócio ativo, garantindo o emprego de seus funcionários, enfim, todos aqueles que desenvolvem atividades para manter o País funcionando e em rota correta?

Reinaldo Toledo

Santo André

Parabéns!

Parabenizo vocês, deste Diário, e a jornalista Lorena Ávila, que fez a reportagem ‘Futebol feminino ainda não caiu nas graças dos brasileiros’ (Esportes, dia 16). Estive acompanhando-a dia 13, e vi que vocês têm grande talento na Redação! Ela mostrou algo fantástico, que é o interesse nas histórias das fontes – afinal, sabemos bem que escrevemos histórias –, buscando tudo e com muito respeito, ainda mais em tema que, infelizmente, é pouco discutido e é tratado com olhares de desprezo por muitos. 

Gabriel Pedreschi

São Bernardo

Bispo

‘Bispo cobra que fiéis tenham solidariedade em tempos de crise’ (Setecidades, dia 14). Esta mensagem de dom Pedro Carlos Cipollini, referente ao legado deixado por Santo Antônio, deveria ser objeto de meditação pelos fiéis de todas as religiões, sobremaneira de cristãos. É fato histórico, bíblico e evangélico que Jesus nos deixou velho mandamento revitalizado por ele como novo mandamento: ‘Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado’. A solidariedade deve surgir perante todas as crises e dificuldades, assim nas doenças, nas catástrofes coletivas, na defesa das famílias, na falta de segurança, no sofrimento perante a criminalidade crescente, na melancolia que reina sempre perante a morte etc. Assim nem previdenciária nem tributária nem política. ‘Solidariedade’ é a mais evidente das necessárias reformas a serem feitas. Esta é na alma de cada cidadão, prescindível de qualquer lei a ser aprovada na Nação, porque é dentro de cada um de nós que deve surgir o maior e mais efetivo pacote de reformas para melhorar nosso País e nosso planeta.

Ruben J. Moreira

São Caetano

Impositiva

A determinação do governo federal de encerramento das atividades de organizações sociais como comitês, conselhos e comissões que atuam em defesa de interesses comunitários, buscando o entendimento com as organizações públicas, foi invalidada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Como se pode constatar, a medida governamental foi ação impositiva, não levando em consideração o diálogo, que é fundamental para a solução, não para criar problemas. Por que mais uma vez o Judiciário é chamado a intervir em questões sociais?

Uriel Villas Boas

Santos (SP)

Linha 18

Monotrilho, aerotrem ou people mover? Inicialmente entendo que se utilizar o termo ‘ligação por monotrilho’ da futura Linha18-Bronze está incorreto, pois isso significa direcionamento para esse tipo de solução. Até poderia ser chamado de ‘aerotrem’ ou ‘people mover’, conforme apresentação do skyshuttle da BYD, que se assemelha ao monotrilho, porém, com as rodas pneumáticas guias viradas para fora, ao contrário do sistema da Linha 15-Prata Bombardier, este, sim, verdadeiro monotrilho, e o da Coester/Siemens, que é espécie de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) elevado, pois utiliza rodeiros iguais sobre trilhos de aço além de chaveamento de mudança de vias mais simples, tratando-se de trem elevado, que oscila menos que monotrilho ou people mover, iguais às linhas de trens e Metrô. Destas conclusões entendo que o modelo nacional aerotrem seja o mais indicado, não significando que se tenha que adquirir do fabricante de referência.


Luiz Carlos Leoni

São Caetano

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