Diversas entidades políticas, ambientalistas e sindicalistas acompanharam de forma pacífica os discursos favoráveis e contrários ao empreendimento. Até as 23h55, os representantes do Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente) ainda não haviam se manifestado.
Como a usina também poderá influenciar na atmosfera de Mauá, o Consema acatou a proposta de realizar nova audiência no município. “O prazo para o pedido já havia se esgotado, mas acatamos por unanimidade. A audiência deverá acontecer no final da próxima semana ou início da outra”, disse o secretário executivo do Consema, Germano Seara Filho.
A audiência começou com o discurso do diretor industrial da Petroquímica União, onde será instalada a usina, que mostrou os benefícios, principalmente econômicos, que ela pode trazer para a cidade.
Em seguida, o responsável pela elaboração do Rima (Relatório de Impacto Ambiental), Ricardo Simonsen, afirmou que os danos ambientais à região não aumentarão. “Para uma região metropolitana como o Grande ABC, a única alternativa viável para geração de energia e vapor é a cogeração a gás.”
O ambientalista Carlos Bocuy disse que a usina pode causar sérios problemas de saúde e que “a empresa tem um pensamento meramente econômico”.
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