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Rita Guedes: ‘cansei de ser sexy’
Por Ana Clara Werneck
Da TV Press
14/10/2007 | 07:01
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Em Eterna Magia, Rita Guedes dá vida a Matilde, uma mulher misteriosa, de bom coração e... sensual, tal como foram todas as outras personagens de sua carreira televisiva.

Se os autores aparentemente não vêem problema em dar este tipo de perfil à moça, para ela isso já foi motivo de insegurança.

“Quando li na sinopse que a Matilde era mais uma mulher fatal, marquei uma reunião com o diretor, Carlos Manga. Conseguimos, junto com a autora, Elizabeth Jhin, alterar um pouco o papel. Não queria cair novamente no estereótipo”, recorda ela.

A primeira providência foi escurecer os cabelos, para se diferenciar de Kátia, de Alma Gêmea, sua última e fogosa personagem.

Mas para além das características óbvias de Matilde, ela destaca outras importantes. “Ela tem uma simplicidade, uma verdade interior. Dá para dosar bem com o lado sexy, isso é bacana”, diz. Na verdade, o encantamento maior com a personagem que foi do Rio para a pequena cidade de Serranias em busca de seu irmão perdido é justamente o mistério que paira sobre ela.

“Quando entrei na trama, não sabia nada a seu respeito. Com o tempo, descobri alguns pedaços de sua vida. Que era amante do Jair, um bandido vivido por Marcelo Saback, que não era rica, como aparentava...”, enumera.

FASE DIFÍCIL

A carreira de Rita começou bem cedo. Aos 17 anos, saiu de casa, em Catanduva, interior de São Paulo, para trabalhar na Sia Santa, um grupo de teatro mambembe onde ficou por dois anos.

Já na Capital, conheceu Walcyr Carrasco e Wolf Maya, com quem fez as peças Flash e A Pedra Mágica, respectivamente. Graças a esses trabalhos, conseguiu o papel da jovem casadoura Bianca em Despedida de Solteiro.

“Não comecei no teatro para ficar famosa. Nem pensava nisso. Mas logo na estréia na TV, minha personagem estourou. Não soube lidar com isso, fiquei insuportável”, admite. Mas garante que rapidamente esta atitude mudou. “No meu segundo trabalho, já fui mais humilde. Hoje vejo como era imatura, ansiosa. Foi uma fase”, afirma.

Fazendo um balanço dos 15 anos de carreira televisiva, ela acredita que seu maior aprendizado foi tornar-se apta a lidar com as críticas. “Só não suporto fofocas. Mas procuro avaliar quando recebo uma crítica positiva. Agora, se não tem fundamento, dou uma risada e pronto”, garante.



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