"Numa organizaçao dessa grandeza, sempre ocorrem despesas imprevistas, como hospedagem de convidados de última hora e ampliaçao da infra-estrutura básica", explicou nesta terça-feira o ex-secretário de Governo na gestao do ex-governador do Distrito Federal Cristóvam Buarque (PT) e um dos coordenadores da Marcha dos Cem Mil, Sardenberg Barbosa.
As despesas foram divididas entre os cinco partidos de oposiçao. O PT ficou responsável pelo pagamento de 50% do total, o PDT por 20%, o PSB por 15%, o PC do B por 10% e o PCB, por 5%.
O PT arcou com a maior parte dos gastos porque, no rateio, foi levado em consideraçao o número de filiados e o tamanho de cada partido. O custo nao inclui serviço médico e nem alimentaçao.
O presidente do PT do Distrito Federal e ex-deputado federal, Chico Vigilante, disse que os médicos ligados às entidades que participarao do protesto estao formando uma equipe de voluntários e as ambulâncias serao cedidas pelo Corpo de Bombeiros. De acordo com Chico Vigilante, a coordenaçao nao vai fornecer alimentaçao para os manifestantes.
"Achamos que teremos mais de cem mil pessoas, mas, se fosse apenas o número inicial, teríamos de distribuir cem mil marmitas", justificou.
"Aí, a notícia seriam as marmitas e nao a manifestaçao", ironizou Chico Vigilante. O presidente do PT do Distrito Federal informou que a alimentaçao é responsabilidade dos manifestantes. A previsao é que todos os manifestantes estejam reunidos em frente do palanque, às 11 horas de quinta-feira (26).
Uma banda brasiliense foi contratada para tocar, enquanto nao começar os discursos políticos e, segundo a coordenaçao, a sambista Beth Carvalho teria aceitado convite do PDT fluminense para participar gratuitamente da Marcha dos Cem Mil.
Os organizadores orientaram todas as delegaçoes a retornar para os Estados quinta-feira. A previsao é que o ato termine às 15 horas.
"Queremos que todos voltem quinta-feira mesmo, assim que a manifestaçao for encerrada", disse Chico Vigilante. "As pessoas devem comer na estrada porque nao terao mais nada para fazer aqui em Brasília após o fim do protesto", completou.
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