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Agruras de uma solteirona
Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
21/09/2007 | 07:08
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O tema adolescente é recorrente na carreira da diretora Amy Heckerling, cuja mais recente produção, Nunca é Tarde para Amar, chega nesta sexta-feira aos cinemas da região e da Capital.

Em Picardias Estudantis (1982), o mote era um grupo de secundaristas de diversas tribos . Em As Patricinhas de Beverly Hills (1995) adaptou o romance Emma, de Jane Austen, para os corredores de um colégio de abastados.

Embora a quase cinqüentona Michelle Pfeiffer protagonize a nova produção, a questão teen permanece, o que não desabona a gostosa comédia. Só acrescenta mais um grupo aos espectadores: o das solteiras maduras.

Michelle é Rosie, produtora de uma série de TV às voltas com audiência, frescuras dos atores, exigências dos chefões, as necessidades da filha de 13 anos e uma certa solidão, já que o marido a trocou por uma menininha anos antes.

Em um teste, conhece o ator Adam (Paul Rudd), dez anos mais novo. Eles iniciam um romance atrapalhadíssimo. Mais por culpa da insegurança adolescente da quarentona do que pelas palhaçadas do garotão. O filme brinca o tempo todo com a obrigação de permanecer jovem que mulheres e (alguns) homens se impõem.

Destaque para as cenas de Saoirse Ronan, que faz a filha de Rosie, e de Tracey Ullman, que personifica a Mãe Natureza dos delírios da personagem.



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