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Reféns da ONU estao sob condiçoes desumanas, diz jornal
Do Diário do Grande ABC
23/05/2000 | 08:24
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Os soldados da Missao das Naçoes Unidas em Serra Leoa (MINUSIL), seqüestrados pelos rebeldes na província de Kailahun (Leste), estao ``enterrados vivos' em cativeiros subterrâneos, publicou nesta terça-feira, em sua primeira página, o jornal Democrat, de Freetown.

Segundo testemunho de uma mulher que fugiu da regiao de Buedu, na província de Kailahun, um dos redutos tradicionais da Frente Revolucionária Unida (que luta contra o governo desde março de 1991), os ``capacetes azuis' - cujo número nao foi precisado - estao confinados em quatro profundas trincheiras mal arejadas. Cada uma delas está coberta por uma choupana, para protegê-los da chuva.

Os reféns só podem sair do buraco se os seqüestradores jogarem cordas para levantá-los, segundo a testemunha.

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, declarou-se ``comovido' com a descoberta de seis a oito cadáveres que podem ser de membros da força de paz da ONU em Serra Leoa.

Cerca de 250 dos chamados ``capacetes azuis' da ONU continuam como reféns dos rebeldes serraleoneses, depois da libertaçao de 29 deles na segunda-feira. Com esta libertaçao, subiu para 233, o número de soldados da ONU libertados graças à mediaçao da Libéria.




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