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Desafio de Redação dá voz às demandas dos jovens

Alunos do Colégio Raios de Sol, em Mauá, abordaram as mudanças necessárias para a região em 2030

Por Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
26/09/2019 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 Participar da 13ª edição do Desafio de Redação, realizada pelo Diário em parceria com a USCS (Universidade Municipal de São Caetano), tem dado aos alunos a oportunidade de ter voz e reivindicar as mudanças que desejam. Essa foi a avaliação de alguns dos estudantes do 8º ano do Colégio Raios de Sol, de Mauá, que na tarde de ontem escreveram seus trabalhos para o concurso. A partir do tema A Região Que Eu Quero em 2030, os adolescentes abordaram temas como família, cultura, educação e meio ambiente.

A aluna Nicole Fernandes Varotti, 13 anos, abordou temas como governo, sociedade e educação. “A gente sempre vê os problemas acontecendo e participar do Desafio é uma forma de nos expressarmos sobre isso e termos voz”, opinou. A adolescente Nicolly da Mota, 13, escreveu sobre poluição e a necessidade de as pessoas reciclarem mais os materiais, como, por exemplo, o papel. “É uma forma de preservar as florestas, porque novas folhas não precisarão ser feitas de árvores, mas sim de material reciclado.” 

Gustavo Besseli, 13, pediu em seu texto que Mauá seja mais valorizada. “Uma praça onde as famílias possam ficar juntas e passar momentos felizes, mais apresentações culturais”, sugeriu. Para Marco Antonio de Oliveira Andrade, 13, o texto produzido foi a oportunidade de questionar a impunidade. “Quando uma pessoa pensa em ser bandido, ela faz isso porque sabe que vai levar cinco anos para ser processada. Isso tem que mudar”, comentou.

Thais Moura Lemos, 13, falou sobre a necessidade de melhores equipamentos de saúde, governantes que cumpram as leis e melhores salários para os professores. “A região precisa muito de boas ideias”, concluiu.

“Um tema amplo como esse aumenta o leque de possibilidades e exige deles dedicação, além de proporcionar discussão sobre assuntos que não haviam sido abordados anteriormente”, afirmou a coordenadora pedagógica da instituição de ensino Valéria Scola Fulini, 44. A escola participa do Desafio de Redação há pelo menos cinco anos e já teve alunos premiados com bicicletas em edições anteriores.

A professora de português Grazziela Almeida, 30, relatou que os estudantes questionaram se deveriam abordar a realidade local, da cidade, do Estado de São Paulo ou do Brasil. “Orientei a falarem do local onde moram, com um olhar crítico, escolherem uma ideia e dissertarem até o final”, pontuou. Para a docente, os textos produzidos no ensino fundamental são um treino importante para o ensino médio e a participação em vestibulares e no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).




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