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Estudo analisa preocupação ambiental das montadoras
Por André Vieira
Do Diário do Grande ABC
24/05/2010 | 07:04
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Analisando ações sociais e ambientais do setor que garantiu a projeção nacional do Grande ABC, o automotivo, pesquisadores da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) sugerem, em estudo, ser a marca um importante agente influenciador na decisão de compra do consumidor.

O trabalho não apresenta uma conclusão que já não tenha sido percebida pelas empresas e pela sociedade, mas contribui para confirmar a tendência cada vez mais presente de se associar questões ambientais e sociais.

Intitulado Marcas como responsabilidade social e ambiental, o trabalho foi realizado pelos pesquisadores João Batista Freitas Cardoso, Paula Renata Camargo de Jesus e Patrícia Regina Nagano.

A pesquisa baseou-se nos serviços de comunicação das montadoras, separando os materiais que tratavam diretamente do assunto que é o alvo do estudo.

"A discussão passou exatamente pelo papel da responsabilidade dessas empresas sobre as questões sociais e ambientais e, ao mesmo tempo, do uso dessas ações como ferramenta de marketing", explicou Cardoso.

O pesquisador ofereceu um exemplo simples, mas que contempla as duas iniciativas em uma só tacada.

Uma das empresas automotivas pesquisadas utiliza, no lugar de material sintético, um tipo de palha produzida no Norte do Brasil para forrar o estofamento dos bancos dos veículos.

Comprando o produto, ambientalmente mais sustentável, a empresa contribui não só para o equilíbrio da natureza, mas, também, para a manutenção da atividade das cooperativas que trabalham com a palha.

"Percebemos que existe, sim, uma tendência, em alguns segmentos, de preocupação com questões sociais e ambientais. No começo, essas ações visavam muito mais agregar uma imagem positiva, mas, hoje, a preocupação está também na consciência de que a sociedade precisa estar mais saudável", conclui Cardoso.

MENOS POLUIÇÃO
Uma das empresas pesquisadas, a Ford destaca, entre outras iniciativas, a área de pintura de sua fábrica em São Bernardo.

Um novo equipamento, chamado regenerador de gases de pintura, elimina até 99% das partículas em suspensão geradas no processo de secagem dos veículos nas estufas.

O resultado: apenas vapor d'água e menos de 1% de dióxido de carbono são liberados na atmosfera.




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