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BoJ mantém política monetária inalterada
22/01/2014 | 04:58
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O Banco do Japão (BoJ, o banco central do país) decidiu por unanimidade manter inalterada a meta da política monetária, ampliando o seu período de flexibilização agressiva e mantendo a sua perspectiva de inflação e visão otimista da economia do país.

A decisão reforça a confiança do banco central japonês de que tem feito o suficiente para atingir a sua meta de inflação em 2% dentro de dois anos.

Em sua projeção do índice de preços aos consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Japão, o BoJ prevê que a inflação deve subir 1,3% no ano fiscal de 2014 e 1,9% no ano fiscal seguinte.

As previsões da inflação atraem muita atenção dos participantes do mercado financeiro, já que revisões para baixo podem aumentar os rumores de que o BoJ será forçado a tomar uma flexibilização adicional, enquanto revisões para cima reduzem as chances de mais estímulos.

O resultado reflete o fortalecimento da confiança do BoJ nas perspectivas para a economia do país.

Na semana passada, o banco central japonês usou a palavra "recuperação" para descrever a condição de todas as regiões do país pela primeira vez em seu relatório trimestral, indicando que a melhora da economia está se disseminando por todo o país .

O BoJ manteve sua avaliação da economia pelo quinto mês consecutivo nesta quarta-feira, repetindo a classificação de que "a economia do Japão está se recuperando moderadamente."

A autoridade monetária japonesa atualizou o seu ponto de vista sobre as economias no exterior, afirmando que os países mais avançados no exterior estão "começando a se recuperar", acima da classificação do mês anterior que dizia que os países estavam "se recuperando moderadamente."

Os membros do conselho de política monetária do BoJ esperam que a economia cresça 2,7% no ano fiscal atual, igualando o registro da previsão anterior. O banco central japonês prevê crescimento de 1,4% para o ano fiscal de 2014 e de 1,5% para o ano fiscal de 2015.

O conselho de nove membros decidiu por unanimidade manter a sua política de aumentar a base monetária em 60 trilhões de ienes a 70 trilhões de ienes por ano, principalmente por meio da compra de títulos do governo japonês.

A conselheira do BoJ, Sayuri Shirai, discordou de parte da descrição dos fatores de risco da instituição financeira, dizendo que devem ser adicionados o ritmo de melhora do emprego e da renda no Japão.

O membro do conselho, Takahide Kiuchi, ex-economista do Nomura Securities, propôs novamente que o compromisso de inflação do banco central fosse mais flexível para que as taxas de longo prazo se estabilizassem. Sua proposta foi rejeitada pelos outros 8 membros. Fonte: Dow Jones Newswires.




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