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Santo André reabrirá Faisa em 2020

Unidade especializada no atendimento infantil voltará a funcionar em seu local de origem, na UPA Central; início do serviço será em março

Por Aline Melo
Do Diário do Grande ABC
09/11/2019 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Um antigo símbolo de Santo André promete ser reativado em março de 2020. A Prefeitura vai reabrir a Faisa (Fundação de Assistência à Infância de Santo André), que volta ao seu prédio inicial quando foi criada, em 1965, e onde hoje funciona a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Central, no Centro da cidade.

A partir de hoje, a administração municipal inicia as reformas e adequações para transformar a UPA em uma unidade infantil. Segundo o prefeito Paulo Serra (PSDB), há cerca de um ano o credenciamento do equipamento junto ao Ministério da Saúde está em curso e, agora, entra em sua reta final.

Assim como ocorre com as UPAs convencionais, o governo federal vai ser responsável por metade do custeio, estimado em R$ 1,5 milhão ao mês. A Prefeitura vai investir R$ 1 milhão nas melhorias, que vão contemplar pinturas interna e externa, revisão da parte elétrica e ampliação de leitos.

Quando estiver concluída, a UPA Infantil/Faisa vai contar com cinco consultórios e duas salas de classificação de risco, 15 leitos na área amarela, seis na área vermelha e quatro no isolamento, além de recepção central. A expectativa é a de sejam realizados 15 mil atendimentos mensais.

“Temos trabalhado no resgate dos bons simbolos da cidade, A Feira da Fraternidade, o Parque do Pedroso, Paranapiacaba e, também, pensando na boa qualidade e na modernização da saúde da cidade”, explicou o prefeito.

Segundo Paulo Serra, além de ter sido compromisso de campanha, a reabertura da Faisa – que deixou de funcionar em 2005 – ocorre porque foi identificada a necessidade de um equipamento especializado em atendimento infantil, principalmente aos fins de semana e na madrugada.

Durante as obras, a UPA Central não será fechada, mas, gradualmente, os munícipes serão orientados a procurar a UPA Perimetral (longe 1,5 quilômetro). “Não há necessidade de ter dois equipamentos com o mesmo perfil tão próximos um do outro. No Centro, a UPA Perimetral dá conta da demanda. No 2º Subdistrito, a UPA Bangu tem cumprido seu papel e, com a ampliação do PA (Pronto Atendimento) da Vila Luzita, a gente segue qualificando a rede de saúde, relatou.

A Faisa ainda existe juridicamente e tem 300 médicos contratados, que atuam na rede municipal de saúde. Em janeiro, serão admitidos mais profissionais pela FUABC (Fundação do ABC), que gerencia o serviço, para reforço da equipe. “É importante destacar que nenhum atendimeto pediátrico que existe hoje será fechado. Mas, a partir de março, a cidade volta a ter a referência em atendimento médico infantil”, destacou Paulo Serra. O público da UPA Infantil/Faisa será composto por crianças de zero a 12 anos. 




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