Política Titulo Finanças em Diadema
LDO de Lauro pode ter política petista

Yoshio propõe emenda exigindo reuniões em bairros nos moldes do Orçamento Participativo

Júnior Carvalho
Especial para o Diário
10/07/2014 | 06:32
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André Henriques/DGABC


Vereador de Diadema, Ricardo Yoshio (PRB) pretende implementar política historicamente petista na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2015 do governo Lauro Michels (PV). O projeto será votado hoje na Câmara.

O parlamentar apresentou emenda ampliando a participação popular e obrigando o Paço a realizar plenárias públicas em, no mínimo, cinco regiões do município a fim de identificar as prioridades dos gastos. A prática é idêntica ao OP (Orçamento Participativo), bandeira das administrações do PT.

A LOM (Lei Orgânica do Município) já prevê na elaboração da peça “a participação de representantes de diversos segmentos sociais, envolvendo núcleos populacionais, sociedades amigos de bairro, associações de classe, sindicatos, entidades religiosas, representantes do comércio, indústria, além da participação direta de cidadãos”. A legislação, no entanto, não estabelece a quantidade de encontros com a população. A LDO enviada por Lauro prevê uma audiência pública.

No ano passado, o verde realizou plenária no Clube Okinawa para divulgar o PPA (Plano Plurianual) 2014-2017 Cidadão, mas o encontro não obteve a adesão desejada. Na ocasião, o chefe do Executivo havia garantido que iria “aperfeiçoar” o OP, ferramenta utilizada desde 1983 com Gilson Menezes (ex-PT, hoje PSB).

Para evitar que as plenárias não sejam esvaziadas, a emenda de Yoshio estabelece que as reuniões sejam “amplamente divulgadas por meio de faixas, outdoors, anúncios em jornais e em veículos de som”.

CARNAVAL
O Carnaval também virou objeto de emenda. Presidente do Legislativo, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), pede que a administração reserve R$ 1 milhão à realização da Folia no ano que vem.

Em 2013, o governo suspendeu as subvenções às escolas alegando débitos deixados por Mário Reali (PT) e questionamentos do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Lauro manteve a decisão neste ano e contratou empresa BRGS Brasil Ltda por R$ 324 mil para promover atrações artísticas durante o período. 




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