Domingo, véspera da eleição para a presidência da Câmara de São Caetano. Uma van prata pegava os 11 vereadores que se comprometeram entre si e com o ex-prefeito José Auricchio Júnior (PTB) a eleger o comandante do Legislativo para o biênio 2015-2016. Foram levados para um hotel, onde ficaram concentrados, assim como jogadores de futebol antes dos jogos. A iniciativa deu resultado: ontem, pelo placar de 11 a 8, Paulo Bottura (Pros) foi eleito. O governo Paulo Pinheiro (PMDB) ficou para trás, com a derrota de Chico Bento (PP), o indicado do Paço. Já com maioria, os integrantes da condução tentaram até o último momento atrair mais parlamentares. E a música que tocava na rádio era “Tem espaço na van”, de Ed Motta. “Se arruma aqui que tá bom/Aqui tá dez/Se arruma/Tem espaço na van/Tem espaço na van”, diz trecho inicial da canção. Na direção do transporte, ou melhor, da costura política armada e executada, Auricchio. Porém, Pinheiro tenta se esquivar da derrota. Integrantes do Palácio da Cerâmica avaliam que Bottura é governista, pois tem apoiado projetos da gestão peemedebista. Mas há de se ressaltar duas coisas. Primeira: o chefe do Executivo ficou de fora das conversações com os 11 vereadores. Segunda: Bottura sempre foi adversário de Pinheiro nos bastidores das disputas pelo comando da Câmara quando os dois atuaram juntos como parlamentares. Qual será o próximo bonde que passará por São Caetano?

Cotado

Ex-comandante do CPA/M6 e atual chefe do policiamento rodoviário estadual, coronel Mauro Cezar dos Santos Ricciarelli tem sido visto com bons olhos para assumir o comando geral da Polícia Militar de São Paulo, em substituição a Benedito Roberto Meira. Se confirmado, seria o terceiro militar oriundo da região a assumir a corporação paulista.

Tortorello

Fatos e fotos ficaram de fora da reportagem especial sobre os dez anos da morte do prefeito de São Caetano Luiz Tortorello, publicada domingo pele Diário. Durante esta semana, esta coluna vai destrinchar parte desse material. Hoje, mostramos os três locais que levam o nome do chefe do Executivo. São eles a praça na Avenida Goiás, ao lado da Câmara, a escola de Ensino Fundamental no bairro Cerâmica – a qual Tortorello queria dar o nome da neta Giovanna, inclusive tentando mudar a lei para homenagear pessoas vivas – e viaduto no bairro Fundação.