Reclamações generalizadas e demora no atendimento marcaram o fim da manhã e o começo da tarde de sexta-feira no Hospital Albert Sabin, em São Caetano. Moradores garantem que chegaram a passar quase quatro horas sem receber atenção médica na unidade de emergência do município.

A balconista Juliete Edi da Silva, 38 anos, chegou com a filha ao hospital por volta das 10h30. Passava das 14h40 quando a jovem, de 19 anos, foi atendida. "Ela estava com tontura e muita dor no estômago. Entrou carregada, mesmo assim não foi examinada. Isso porque aqui é um serviço de emergência."

A jornalista Wiulla Moreira, 46 anos, também não poupou críticas à demora no atendimento. Ela chegou às 10h, fez ficha às 11h25 e foi finalmente examinada pouco depois das 14h. "A gente sabe que muitas vezes até tem médicos, mas eles não vêm trabalhar", afirma.

Questionada, a Secretaria de Saúde do município informou que o tempo de espera está dentro do previsto em um hospital de emergência, que não atende por hora marcada, mas que tem por característica a classificação de riscos como determinante. A espera de sexta-feira já foi normalizada. A administração ressaltou que o quadro de funcionários está completo, incluindo médicos e atendentes.