O Mauaense definirá até quinta-feira se participa da segunda fase da Segunda Divisão do Paulista. A equipe conseguiu a vaga em campo, mas os problemas financeiros que o clube enfrenta desde o início da Segundona, podem impedir que o time jogue o restante do torneio.

O empate em 0 a 0 com o Jabaquara, domingo, garantiu o Mauaense entre os quatro melhores colocados do Grupo 6. Após a partida, o presidente do clube, Joaquim Ferreira Neto, afirmou que o clube não tem como arcar com os custos.

Mas a situação melhorou, e, segundo o presidente, há interessados em ajudar financeiramente o time, mas nada concreto. "Acredito que o Mauaense participe da próxima fase", declarou o dirigente ontem.

A diretoria se reúne hoje para discutir a situação e vai lutar até quinta-feira para garantir parceiros, dia em que irá comunicar à Federação Paulista se continua no torneio. Neto também irá conversar com o elenco para saber a posição caso o time não consiga melhorar a situação financeira. "Os salários estão atrasados e não acho justo que os jogadores continuem nesta situação. Prefiro desistir da competição. Mas até quinta, a situação deve ser definida e acredito que vamos conseguir parceiros."

O técnico Zé Maria afirmou que elenco precisa aumentar para a disputa da próxima fase. "Contamos com apenas 15 atletas profissionais. Houve jogos em que improvisamos no ataque porque não temos reservas no setor. Precisamos de, no mínimo, quatro reforços".

Se for para a disputa, o clube terá outros adversários do que os previstos inicialmente (Lemense, Atibaia e Mogi das Cruzes). Ontem, o TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) puniu o Taboão em seis pontos por ter escalado jogador irregular na quarta rodada. O time ficou em terceiro, mas foi eliminado e deu lugar ao Guarulhos.

Assim, o Grêmio subiu uma posição, e terá pela frente Fernandopólis, Elosport e Taubaté. Para a diretoria, seria melhor que continuassem os antigos adversários, já que agora aumentam as distâncias e os custos das viagens.