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França é bicampeã

‘Bleus’ superam a Croácia por 4 a 2 e faturam a Copa do Mundo pela segunda vez na história

Dérek Bittencourt
16/07/2018 | 07:00
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 Depois de 20 anos, a França é novamente campeã do mundo. A sólida e eficiente seleção comandada por Didier Deschamps mostrou que a posse de bola não é necessária se existe um ataque competente. E foi assim que, mesmo a Croácia tendo mais o controle do confronto, os franceses venceram por 4 a 2 a final disputada ontem, em São Petersburgo. Apesar do revés, os croatas valorizaram – e muito – o título do adversário, afinal não perderam a cabeça e, como fizeram em todos os jogos até chegarem à inédita decisão, lutaram até o fim.

Mas no Mundial que marcou a implantação do VAR (árbitro de vídeo), dois lances capitais – um sem a presença da tecnologia, outro com seu auxílio – poderiam ter mudado o rumo do cobiçado troféu. Coincidentemente, ambos foram a favor da França e resultaram em gols dos Bleus.

Aos 17 minutos, Griezmann não sofreu falta de Brozovic, mas induziu o árbitro argentino Néstor Pitana a anotar a infração. Na cobrança, o próprio camisa 7 alçou a bola na área e Mandzukic desviou contra o gol: 1 a 0. Os croatas demonstraram poder de reação e empataram aos 27: em lance ensaiado, Modric lançou Vrsaljko, que mandou ao meio da área até Vida encontrar Perisic, que limpou e acertou lindo chute: 1 a 1.

Mas a arbitragem voltou à evidência quando, aos 33, Matuidi desviou de cabeça uma cobrança de escanteio e acertou o braço de Perisic; o árbitro de vídeo foi acionado e a penalidade acabou marcada de maneira interpretativa pelo juiz. Griezmann, que não tinha nada a ver com isso, converteu o pênalti e recolocou os franceses à frente.

A segunda etapa começou e, aos sete, integrantes do grupo feminista russo Pussy Riot invadiram o campo para protestar contra atos opressores da polícia local e do governo de Vladimir Putin – e as mulheres e homem invasores foram arrastados pelos guardas para fora.

Quando a bola voltou a rolar, a Croácia partiu para cima. E obrigou Lloris a fazer grande defesa, em mais uma aparição de Perisic. O próprio camisa 4 ainda obrigou o arqueiro francês a pensar rápido e sair da área para interceptar o que poderia ser o gol de empate xadrez.

Mas com seu ataque letal, a França fez dois gols seguidos. Aos 13, Griezmann ajeitou para Pogba, que tentou de pé direito e, no rebote, com o esquerdo, marcou o terceiro. Pouco depois, aos 19, Hernández serviu Mbappé, que fez o quarto.

Tudo parecia resolvido, mas a Croácia é a seleção que não desiste. E contou com ajuda de Lloris, que tentou driblar Mandzukic e levou a pior: 4 a 2. Entretanto, os franceses armaram uma fortaleza em frente à área e apenas aguardaram o apito final para a Copa da Rússia. Que venha o Catar, em 2022




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