Setecidades Titulo Cemitério Municipal São José
Vereadores preparam ofício e cobram solução de problema
Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
10/10/2017 | 07:00
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 Vereadores de Ribeirão Pires preparam ofício para cobrar o prefeito Adler Kiko Teixeira (PSB) em relação à situação do Cemitério Municipal São José. Integrantes do Legislativo pretendem entregar documento para o chefe do Executivo nos próximos dias com o pedido de que seja construída nova necrópole na cidade. A ação será realizada após reportagem do Diário denunciar, na edição de ontem, que o equipamento municipal está próximo de atingir seu limite.
Segundo o vereador Paulo Cesar Ferreira, o PC (PMDB), a gestão atual poderia realizar estudo para entender a demanda funerária da cidade.“A situação está complicada. A população de Ribeirão Pires já passou dos 120 mil (indivíduos). É preciso nos atualizarmos deste número”, destacou. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a expectativa de moradores da cidade para este ano é de 121.848 pessoas.
Na visão do vereador, a cobrança, por parte do legislativo, de novo local para receber os mortos está sendo feita desde o começo do ano. “Queremos conversar com o secretário de Meio Ambiente, Roberto Tokuzumi, para que possamos caminhar juntos na construção de outro cemitério”, explicou.
Para PC, o esgotamento da capacidade do cemitério é problema que se arrasta “há muito tempo” e, por isso, “ chegou a hora de a gestão resolvê-lo”. “O Kiko pode sanar este problema. Não há mais espaço para medidas paliativas. O projeto pode ser vertical ou horizontal, porém, que seja rápido e que respeite a situação financeira da cidade”, comentou.

PROBLEMA
Apesar de a Prefeitura de Ribeirão Pires negar que o Cemitério São José esteja superlotado, a administração tem apostado na rotatividade das valas de concessão gratuita para ‘esticar’ a vida útil da necrópole.
Em vigor desde 2009, a lei municipal 5.349 prevê que o tempo de exumação de corpos de adultos seja diminuído de cinco para três anos; e de crianças de até 6 anos para dois anos após o sepultamento.
Prestes a completar 110 anos em 2018, a necrópole conta com 54,3 mil jazigos, o mesmo número de corpos enterrados na área de 150 mil metros quadrados, em declive.




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