Bruno Senna desmentiu ontem que assinou contrato com a ex-equipe Honda para a temporada 2009 da Fórmula 1. O acerto havia sido anunciado pela imprensa italiana.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o piloto declarou ter sido "mal-intepretado" pela revista Autosprint e que sua contratação segue incerta, pois depende de um grande aporte financeiro. Ou seja, para correr ao lado de Jenson Button, o brasileiro deverá levar consigo um grande patrocinador.

Bruno falou ontem ao site Grande Prêmio e deu a sua versão dos fatos. Segundo ele, a entrevista foi dada "no condicional" e que em momento algum disse que já estava contratado. "A gente tem conversas, claro, mas não chegou nem perto de contrato. A equipe precisa primeiro se definir. Definir qual será seu formato, antes de negociar qualquer coisa", afirmou o piloto.

Bruno confirmou também que viajaria ontem para a Inglaterra, mas que nada tinha a ver com a assinatura de contrato com a Honda, como foi divulgado. Em sua versão, a viagem será apenas para resolver problemas particulares.

O piloto revelou ao site brasileiro que realmente teve um contrato da Honda em mãos, mas apenas um documento genérico. Segundo ele, após os testes realizados em dezembro, seu staff solicitou uma minuta de contrato, apenas para saber como eram as relações entre a equipe e os pilotos. "Não assinei nada efetivamente porque a equipe acabou desaparecendo com aquela formação. Então, toda essa história de que eu estou assinado é totalmente sem condição", disse Bruno.

Com o desmentido do piloto, seguem as indefinições quanto à participação da Honda no Mundial de 2009.

Desde que a montadora japonesa anunciou que não permaneceria na categoria, em função da grave crise financeira, apareceram algumas propostas de compra de seu espólio, mas nenhuma delas foi em frente.

De certo, apenas que a primeira corrida do ano está marcada para 29 de março, com o Grande Prêmio da Austrália, as principais equipes já realizam seus treinos e a Honda ainda não tem nada definido.