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Rio Grande pode aprovar fim das férias
Dênis Cavalcante
Especial para o Diário
04/07/2005 | 08:24
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Em Rio Grande da Serra, a bancada petista da Câmara pretende apresentar proposta para acabar com o recesso de julho no legislativo. “Ao final da votação da Lei Orgânica, vamos ao plenário pedir o fim do recesso”, afirma o líder da bancada do PT, Amilton dos Santos.
  Se depender da resposta que os outros parlamentares da cidade deram ao Diário, o projeto será aprovado. Dos nove vereadores do município, apenas um é favorável ao recesso e outro ainda está indeciso. Lembrando que cada vereador da cidade recebe mensalmente R$ 2.400.

“É apenas uma sessão por semana, não vejo motivo para essas férias de meio de ano”, diz Rui da Costa Pereira (PSDB), para explicar porque o recesso de meio de ano deveria ser eliminado. No total, a Câmara de Rio Grande fica 89 dias sem realizar sessões ordinárias.

Outro motivo alegado pelos parlamentares para aprovar o projeto é a impossibilidade de a população dispor de tanto tempo para folgar. “Sou a favor que o vereador tenha férias, mas, no mínimo, igual às do trabalhador, que tem que comparecer à empresa 365 dias para depois conseguir 30 dias de folga”, completa Waldemar Perillo (PSDB).

Apenas o presidente da Casa, Roberto de Paula Breyer (PSDB), o Betinho, é favorável ao recesso em julho. “Tem que ter mesmo. Precisamos de um descanso, nosso dia-a-dia é muito corrido, tem que ter um descanso”, justifica.

Vale lembrar que desde fevereiro até agora apenas um projeto de vereador foi apresentado e aprovado pela Câmara. Foi do vereador Merisval Lima Santos (PSDB) a proposta que regulariza ferros-velhos. O próprio autor do projeto de lei defende o fim do recesso. “Para mim só dezembro já está bom demais”, argumenta.

Indeciso está Vanderlei Jesus dos Santos (PTB), o Vanderlei da Adega. “Estou apenas há seis meses aqui, não posso tentar mudar nada ainda”, explica o petebista, que assumiu o cargo de vereador pela primeira vez em janeiro deste ano.




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