O ambiente em Moscou nos últimos dias ``recorda o de 1994', bem antes da intervençao das tropas russas que acabou desencadeando uma guerra de 21 meses, assegurou nesta quarta Ruslan Auchev, presidente da república russa da Ingúchia, fronteira com a Chechênia.
Em Grozny, o presidente checheno Aslan Masjadov declarava ter impressao ``de que os partidários da guerra e os adversários do processo de negociaçoes tomaram iniciativa' em Moscou.
No sábado passado, depois de vários incidentes, o ministro russo do Interior, Vladimir Ruchailo, prometeu lançar ``ataques preventivos' contra os grupos mais ameaçadoras.
O governo de Grozny, que nao admite que os russos venham a impor a ordem em seu território, respondeu com violência e ameaçou com represálias na Rússia no caso de ataques contra a Chechênia. No entanto, na madrugada desta terça, os russos lançaram um ataque contra uma base de 150 a 200 rebeldes chechenos, provocando ``vários mortos', segundo o ministério do Interior russo. No momento, esta política de endurecimento nao é questionada pela oposiçao russa, que compartilha da falta de açao do governo diante do caráter incontrolável da situaçao.
A Chechênia se considera independente desde sua vitória sobre o exército russo em 1996, mas nem Moscou, nem outro país qualquer reconheceu oficialmente esta independência.
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