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Cineasta americano Jonh Berry morre em Paris
Por Do Diário do Grande ABC
30/11/1999 | 11:58
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O cineasta norte-americano, John Berry, morreu nesta segunda-feira, em Paris, aos 82 anos de idade, em conseqüência de uma pleurisia, anunciou esta terça-feira um comunicado da produtora Pathé Image.

Nascido no Bronx, Nova York, John Berry foi, aos 20 anos, assistente de Orson Welles. Vinculado à comunidade negra, lançou em 1945 ``Deep are the roots', peça na qual, pela primeira vez, uma mulher branca (Betsy Blair, na época a esposa de Gene Kelly), beijava um negro na boca.

Também foi assistente de Billy Wilder, antes de dirigir seu primeiro filme, em 1945, ``A vida é uma só'(Miss Susie Slagle's, com Lilian Gish). Depois de outros quatro filmes, sua carreira foi interrompida pelo maccarthysmo.

Berry decidiu exilar-se na França, onde se converteu numa figura conhecida pelos dois dos melhores filmes de Eddie Constantine, ``Fúria de conflitos' (Ca va barder, 1954) e ``Eu sou um sentimental' (Je suis un sentimental, 1955).

Dividiu sua vida entre a França, Inglaterra, Estados Unidos (onde voltou a viver em 1963), Canadá, India, Rússia e Japao. Em todos estes países dirigiu filmes, obras teatrais e produçoes televisivas.

Reconhecido como um deles pela comunidade negra, rodou ``Claudine' (idem, 1974), selecionada para os Oscars. Na mesma linha acabava de terminar para o cinema ``Boesman and Lena', con Danny Glover e Angela Bassett.




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