Vários nomes são especulados para a sucessão de Joseph Blatter. O mais conhecido é Michel Platini. Não dá para avaliar exatamente a sua capacidade gerencial, mas deve-se elogiar a transformação positiva que ele aplicou na Uefa. Também não podemos esquecer que Platini é do time de Blatter. E nunca bateu de frente com o suíço.

No currículo do francês consta que ele votou no Catar para sede da Copa de 2022. Isso, por si só, se constitui em uma calamidade. Um cartola que aceita um Mundial no Golfo Pérsico, ainda mais em junho e julho, como ainda está programado, não é confiável.

O brasileiro Zico se apresenta, mas sabe que dificilmente terá o apoio da federação de seu País. A tendência é que Marco Polo Del Nero não lhe dê uma das cinco cartas que cada interessado precisa para apresentar a candidatura, embora o mesmo tenha confirmado ontem que o fará.

Os outros nomes não têm qualquer expressão e dificilmente chegarão até o fim. A grande desconfiança é que ainda não apareceu alguém comprometido verdadeiramente com as necessárias mudanças na entidade.

O futebol, como instituição, com esses cartolas, continua perdendo de goleada.

Primeiro mundo

O Palmeiras, de forma inédita, vai lotar o estádio sem abrir as bilheterias. Os quase 40 mil espectadores compraram os ingressos para o jogo contra Atlético-PR usando as prerrogativas do Sócio-Torcedor.

Claro que a fase do Verdão é ascendente, o torcedor, sofredor nos últimos tempos, vive euforia merecida. E não se pode deixar de reconhecer que, se continuar desta forma, esse mesmo modelo bem-sucedido da Europa, estará consagrado aqui em São Paulo.

Promessa é dívida

Reinaldo Carneiro Bastos voltou da Rússia e precisa saber que não esquecemos seu comprometimento anunciado em abril. O presidente da Federação Paulista quer dar mais força para as equipes do Interior, verdadeiro celeiro do nosso futebol. Estamos esperando.