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Empresas de óculos são afetadas por comércio ilegal
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
11/07/2010 | 07:04
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O empresário Rinaldo Dini, que tem fábrica de armações de óculos em Diadema e é presidente do Siniop (Sindicato da Indústria de Óptica do Estado de São Paulo), cita que a triangulação tem ocorrido junto com outras irregularidades. Uma delas é a importação de produtos como se fossem partes e peças e não itens acabados. "No caso dos óculos, por exemplo, importadores tiram dois parafusos e trazem a armação desmontada. Mas isso não deveria ser considerado partes e peças", afirma.

Dini acrescenta que, depois da publicação da medida antidumping, em 2007, as importações caíram de 90 milhões de óculos/ano para 15 milhões. Isso porque as compras desses produtos chineses pelo Brasil passaram a ter acréscimo de US$ 270,56 por quilo, no caso de armações com preço igual ou inferior a US$ 10.

No entanto, segundo Dini, a indústria nacional, que detinha apenas 10% das vendas no mercado interno (90% vinham do Exterior) não tem conseguido ampliar participação, por causa das manobras ilegais. Sua fábrica faz 50 mil óculos por mês, mas na década de 1990, antes da invasão dos asiáticos, chegou a produzir o triplo disso.




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