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Começam as obras do Hospital de Clínicas
Por Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
03/09/2010 | 07:01
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O Hospital Municipal de Clínicas de São Bernardo já começou a sair do papel. O prefeito Luiz Marinho (PT) assinou ontem, no bairro Alvarenga, a ordem de serviço que autoriza a construção do hospital, com previsão para ser inaugurado em março de 2012. A cerimônia aconteceu no terreno onde a construção já começou, na Estrada dos Alvarenga, 999. A obra custará R$ 125 milhões.

O hospital nasce com o objetivo principal de acabar com um sério problema da cidade: a falta de leitos em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para adultos e infantil. O prédio terá 240 leitos, sendo 180 de internação e 60 de UTI (20 pediátricos e 40 de adultos).

Defendendo o discurso de reestruturação na área hospitalar da cidade, o secretário de saúde Arthur Chioro assumiu um compromisso com os munícipes no sentido de oferecer o que de melhor existe hoje em equipamentos de ponta. "É o hospital do século 21. Foi inteiramente planejado para produzir conforto e serenidade aos pacientes na hora da dificuldade que a doença impõe. Teremos uma obra para o futuro que deve atender o crescimento demográfico de São Bernardo e também do ABC."

A nova construção abre precedentes para que uma série de mudanças ocorram na área de saúde. Entre elas, a caracterização do HMU (Hospital Municipal Universitário) em Hospital da Mulher e a destinação do Hospital Anchieta para atendimento oncológico. A ação faz parte do Plano Diretor Hospitalar aprovado em 2009 pelo Conselho Municipal de Saúde. "Desta forma poderemos redefinir a organização do complexo hospitalar do município, que permitirá uma revolução na área da saúde", explicou Chioro.

INSTALAÇÕES
O Hospital de Clínicas deverá atender, em média, 7 mil pacientes por mês e foi criado para atender casos de alta complexidade, com internação clínica em geral, internação cirúrgica e capacidade suficiente para resolver o problema de déficit de leitos no município. Terá área de psiquiatria para o tratamento de dependentes de álcool e drogas, unidade de desintoxicação, seção para atender doenças infecto-contagiosas, além das especialidades de cardiologia e pedriatria. O prédio, com 11 andares em uma área de 18 mil metros quadrados, deve contar, inclusive, com um heliponto para atendimento emergenciais.

O investimento na construção do hospital será 66% de responsabilidade do governo federal, enquanto que os 34% restantes ficarão a cargo da Prefeitura.




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