A batalha entre as operadoras de celular no país começa a chegar às empresas de telefonia fixa. Para convencer os consumidores a aposentar a linha residencial, a TIM lança domingo o TIM Casa – serviço que terá custo de R$ 0,15 no pós-pago e R$ 0,19 no pré-pago por minuto nas ligações locais feitas a partir da área de domicílio.

A novidade – que poderá ser cadastrada no aparelho do cliente, sem necessidade de troca – não terá cobrança de assinatura (atualmente custa R$ 44 na Telefonica). O TIM Casa disponibiliza dois pacotes mensais de minutos: R$ 29,90 para pós-pagos (200 minutos) e R$ 19,90 para pré-pagos (100 minutos).

O diretor territorial da TIM São Paulo, Carlos Cupo, diz que o novo serviço integra um conjunto de inovações definido pela companhia neste ano. "Levamos em consideração informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar) sobre o crescimento da utilização de celulares pelas famílias brasileiras”, justifica.

“Concluimos que as pessoas não querem mais estar atrelados a serviços fixos. A mobilidade passou a ter maior importância. Por isso, todos os nossos clientes poderão fazer do celular um telefone residencial. É um novo conceito de telefonia móvel”, completa.

Para ativar o serviço o usuário deve ligar para a central da companhia. O local de origem da ligação será reconhecido pela rede TIM GSM como a casa do cliente. A partir de 24 horas, a linha está habilitada. Os pacotes de minutos contratados são válidos por 30 dias. Os clientes dos planos pós-pagos recebem uma única fatura. Aos clientes de planos pré-pagos, o valor do pacote será descontado do saldo de créditos de forma automática. O cliente pode também contratar o pacote nas lojas TIM.

Assinatura – A TIM não é a primeira companhia de celular a cobiçar o segmento residencial. A Embratel possui um serviço chamado Livre, que dá ao cliente a possibilidade de ter um telefone fixo sem assinatura.

O preço por minuto varia de R$ 0,09 a R$ 0,12, para planos pós e pré-pagos, respectivamente. No entanto, o serviço limita a área de funcionamento do aparelho e impede que a linha seja usada também como telefone celular, como propõe a TIM.