Palavra do Leitor Titulo
Tratamento da obesidade maligna

Observando a evolução de pacientes em tratamento de obesidade, surgiu entre os médicos o novo conceito...

Dgabc
24/10/2011 | 00:00
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Observando a evolução de pacientes em tratamento de obesidade, surgiu entre os médicos o novo conceito de ‘obesidade maligna'. Trata-se daquele indivíduo que não alcança o patamar de índice de massa corporal para ser candidato à cirurgia bariátrica, mas que sofre malefícios ligados ao aumento do tecido adiposo, suficiente para levá-lo a diabetes tipo 2, à hipertensão arterial e outras doenças graves. A terapêutica desses doentes vive grande impasse. Enquanto é contraindicado que eles ganhem peso para atingir o IMC mínimo para triagem do tratamento cirúrgico, seus problemas de saúde se agravam dia a dia.

Os fóruns internacionais têm defendido a criação de critérios para indicação cirúrgica. Uma opção seria o Índice de Adiposidade Corporal, de cálculo mais difícil que o consagrado IMC, porém mais preciso. Outra saída é que se desça o limite de indicação do tratamento cirúrgico da obesidade, que hoje é a partir de 35 kg/m² com a presença de doenças associadas ou acima de 40 kg/m². Em março, a Federação Internacional de Diabetes recomendou que pacientes com IMC de 30 kg/m² possam ser operados, desde que sofram de diabetes e tenham riscos clínicos aumentados para doenças cardiovasculares.

Essa não será decisão fácil, pois a diabetes, assim como a hipertensão e a obesidade, tem terapêutica estabelecida, com medicação, dietas e reeducação comportamental. Porém, uma porcentagem considerável desses pacientes não tem suas doenças controladas adequadamente por essas medidas. Algumas questões se impõem: o tratamento clínico será mais seguro, eficaz e custo-efetivo que o tratamento cirúrgico, sobretudo no paciente que já apresenta obesidade maligna? Quantas amputações de membros inferiores, diálises peritoneais, cegueiras, infartos agudos e derrames, por exemplo, esses tratamentos conseguem evitar a cada ano? São comparáveis aos números do tratamento cirúrgico? Quanto custa para o País a inação das autoridades públicas e de assistência médica suplementar?

Fica claro que o IMC não pode ser o único indicador para a cirurgia bariátrica. Sabe-se que o número de óbitos e incapacitações anuais causados pelas doenças crônico-degenerativas e suas complicações suplanta em muito o número real de complicações dos procedimentos bariátricos e metabólicos.

Ricardo Cohen e Mario Victor de Faria Nogueira são integrantes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

PALAVRA DO LEITOR

Orlando Silva

Ridícula a montagem, pelo governo, de esquema de vigilância dos passos de Orlando Silva, que fica no cargo ‘enquanto apresentar respostas convincentes'. Enquanto isso, Dilma diz que o ministro tem o direito à presunção de inocência. Oras, dona Dilma, esse é mais um a merecer as páginas policiais, aliás o dito-cujo não é primário, desde a história da tapioca o indivíduo se mostrou nada correto. A história se repete: primeiro as negativas, acompanhadas pela desqualificação do denunciante. Depois as juras eternas de confiança, depois... Sai já daí moço, não complica mais a situação desse governo enterrado, até as presas, na lama fétida que se espraia pelo Planalto.

Aparecida Dileide Gaziolla, São Bernardo

EMTU

Novamente a EMTU, essa empresa que, dentre as mais importantes tarefas seria qualificar, orientar, fiscalizar e autuar as empresas de transportes coletivos intermunicipais nas regiões metropolitanas do Estado, vem mostrar de novo falta de compromisso com usuários. Sanha arrecadadora vem afrontar conquista da década de 1990 que permite em Diadema a integração sem desembolsar taxa de embarque. Agora anuncia plano para cobrar taxa e como justificativa usa a implantação do sistema de energia. Senhores dirigentes da EMTU, primeiro andem num coletivo da Eaosa e Viação Ribeirão Pires, depois experimentem, com o salário que ganha o trabalhador brasileiro, pagar as tarifas desse sistema cruel. E, por último, em vez de pensar em taxas por que não pensem em benefícios para esses que diariamente pagam essas tarifas, impostos e pedágios injustos?

Roberto Gomes da Silva, Santo André

Vez das mulheres

Ao ler o Artigo não me contive! Quanta demagogia!(Política, dia 19). Nós vivemos num País de cultura machista, e que graças a Deus, e às denúncias feitas por um deputado federal carioca, hoje nós temos mulher no comando da Nação. Se não fosse a revolta de Roberto Jeferson, com certeza continuaríamos sendo comandados por homem! Por conta de grande equívoco político, Dilma Roussef foi convidada/intimada a sair candidata à Presidência da República. Concordo com Auricchio quando cita a sua mãezinha e os ensinamentos que ela lhe proporcionou. Com certeza, essa mulher tão especial não se preocupou em competir com o marido e priorizou a missão de ser mãe. Aliás, esse é um dos grandes pontos da desestruturação familiar que vivenciamos hoje. Eu acredito que a competição entre homens e mulheres necessita ser revista. Faz-se necessário muito mais ‘respeito' para que consigamos chegar à tão sonhada igualdade, onde homens e mulheres possam caminhar juntos e, quem sabe, até possam andar de mãos dadas, no mesmo espaço e compasso, sem a preocupação de estar sempre à frente.

Antonia Liberalino Bitu, São Bernardo

Muamar Kadhafi

É muito interessante como o tempo se encarrega de fazer justiça. Adolf Hitler, Mussolini, Stalin, Saddan Hussein, Osama bin Laden e agora Kadhafi embarcaram para o lado de lá, para ter aquela prestação de contas onde não haverá nenhuma possibilidade de engano. Essa é a hora da verdade, onde não adianta ninguém dizer que ‘não sabia de nada'.

Benone Augusto de Paiva, Capital

Riscos

Direção, álcool e irresponsabilidade. Essa combinação tem feito das ruas de São Paulo um tormento para as autoridades de trânsito. Quem bebe sempre acha que está em condições de dirigir. Ao assumir o volante alcoolizado, o motorista tem plena noção que seus reflexos estão alterados e que, pode sim, provocar acidente, muitas vezes fatal, até por saber da impunidade continua praticando o delito. Certo é que andar pela calçada virou situação de risco iminente de morte. Cabe a nós, pais, mudarmos essa realidade, educando melhor nossos filhos sobre as leis de trânsito, o vício da bebida alcoólica e os males que ela traz para o organismo se beber em excesso, principalmente se é condutor de veículo.

Turíbio Liberatto, São Caetano

Corruptores

A Fifa diz que quer interlocutor para assuntos da Copa de 2014 que não seja o ministro Orlando Silva, porque este do governo Dilma está atolado em denúncias de corrupção. Se for por esse motivo, o que estão fazendo então na entidade máxima de futebol esses atuais dirigentes, que são especialistas em se corromper e corromper, incluindo também o Ricardo Teixeira da CBF?

Paulo Panossian, São Carlos (SP)




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