O ex-presidente Menem, atualmente sob prisão domiciliar, é acusado de tráfico ilegal de armas para Croácia e Equador e está sendo investigado por suposto enriquecimento ilícito.
Em sua solicitação de assistência processual, Buenos Aires mencionou os nomes de dois bancos. Um "não existe" e o outro, com sede em Zurique, não tem nenhuma conta em nome do ex-presidente, "apesar das investigações feitas pelo Ministério federal de Justiça", afirma o comunicado deste órgão.
O ex-secretário geral da Presidência na época de Carlos Menem, Alberto Kohan, e o atual ministro de Economia, Domingo Cavallo, são igualmente suspeitos de enriquecimento ilícito neste tráfico.
Carlos Menem, presidente de 1989 a 1999, foi indiciado no princípio de julho pelo juiz federal Jorge Urso, que o acusou de liderar uma associação ilícita que possibilitou comércio ilegal de armas para Croácia e Equador, entre 1991 e 1995, um delito punido com entre cinco e dez anos de prisão.
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