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Depois de sondagens, Atila fica no PSB
Por Fábio Martins
09/04/2020 | 00:01
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Após ser sondado por outras legendas, o prefeito de Mauá, Atila Jacomussi, irá permanecer no PSB para a disputa eleitoral de outubro. E deu sinais recentes sobre essa decisão. No período de janela partidária, o grupo do socialista trouxe três vereadores à sigla, ampliando a bancada para quatro representantes – além de Samuel Enfermeiro, único eleito em 2016 pela agremiação, agora soma-se Ivan Stella (ex-Avante), Cincinato Freire (ex-PDT) e Ricardinho da Enfermagem (ex-PTB). Ele chegou a ser cotado para mudar a partidos que estejam na órbita do tucanato – a exemplo do DEM –, que têm quatro chefes de Executivo na esfera regional. A ideia, com a eventual migração, seria surfar na onda de centro-direita. Nos bastidores, contudo, a coalizão do bloco governista enxergou que a continuidade na ala socialista mantém coerência com o plano de governo de Atila. Além disso, a análise acrescenta que a provável candidatura do ex-governador Márcio França (PSB) a prefeito da Capital também poderá ajudar na campanha de outras cidades, principalmente aquelas que integram a Região Metropolitana de São Paulo. No Grande ABC, o PSB tende a contar, portanto, com cinco prefeituráveis.

BASTIDORES

Ex-republicanos
Sem o auxílio do governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), o Podemos, do deputado estadual Márcio da Farmácia, montou a chapa de candidatos a vereador para o pleito de outubro. Além de abrigar o já vereador Márcio Júnior (ex-PV), filho do parlamentar, o partido filiou figuras que foram candidatos na coligação do ex-prefeiturável Vaguinho do Conselho, adversário de Lauro no pleito de 2016. Entre os nomes no novo time estão o da ex-vereadora Marion Magali de Oliveira e Rogério Bambu, dirigente da Estopim da Fiel (torcida organizada do Corinthians na cidade), que disputaram pelo Republicanos (ex-PRB).

Mudanças na janela
Entre as mudanças partidárias durante o período de janela, série de definições chamou a atenção pelo cenário inusitado criado com a nova casa – o Diário mostrou que, no período, pelo menos 50 vereadores adotaram a medida, aproveitando a flexibilização das regras. Boa parte das migrações serve para conveniência eleitoral, com vistas ao panorama do pleito municipal de outubro, e quase nada relacionado à proximidade ideológica da sigla. Um exemplo pode ser verificado em São Bernardo. O parlamentar Gordo da Adega deixou o PCdoB e assinou ficha de filiação no Republicanos, legenda com lideranças ligadas à Igreja Universal.

Sessões remotas
A Câmara de Mauá convocou para hoje duas sessões extraordinárias para apreciar projetos de autoria do governo do prefeito Atila Jacomussi (PSB), sendo um deles voltado ao enfrentamento da Covid-19 na cidade. Uma das propostas institui de abono a servidores da saúde que atuam na linha de frente da pandemia. Por conta da suspensão dos trabalhos de forma presencial na casa, as plenárias serão realizadas remotamente.

De tatu a aranha
Em razão do período de quarentena forçado por conta do avanço do novo coronavírus e, consequentemente, a suspensão dos trabalhos na Câmara de Mauá, o folclórico vereador Manoel Lopes (DEM), que já fez uma série de denúncias dentro de buracos na cidade – sendo chamado, à época, de parlamentar tatu –, agora registrou foto, encaminhada a pessoas próximas, fazendo exercícios em sua residência, cumprindo o isolamento social. O curioso da situação é que o democrata, 68 anos, aparece pendurado na parede, em posição horizontal, puxando um elástico.  




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