Política Titulo Santo André
Edson Sardano anuncia candidatura a deputado federal

Secretário de Segurança Cidadã projeta criação de sistema único para o tema

Por Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
08/09/2017 | 07:00
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O secretário de Segurança Cidadã de Santo André, Edson Sardano (PTB), mostrou intenção em concorrer a uma vaga de deputado federal em 2018.

A principal bandeira do petebista está ligada aos temas da Segurança Pública. “Eu entendo que teríamos de fazer um sistema único de Segurança, como o SUS (Sistema Único da Saúde). Teria verbas federal, estadual e municipal, mas gestão local. Porque é aqui que a gente vive e enxerga os problemas locais. O (Barack, ex-presidente dos Estados Unidos) Obama copiou o SUS. Então, Segurança tem de ser a mesma coisa. Temos de partir para o sistema único de Segurança”, defendeu.

Sardano acredita também que a unificação das polícias é um tema que deve ser debatido. “Entendo que o ideal seria polícia única ou duas polícias com ciclo completo. Hoje nós temos duas meias polícias e isso é terrível. Tem muito lugar no mundo que tem duas polícias, mas ambas fazem tudo. O que temos hoje não é complementariedade, mas concorrência. Isso é ruim. Perde-se muita energia”, comentou.

Sobre possível congestionamento de candidaturas na base governista do prefeito Paulo Serra (PSDB), Sardano acredita haver espaço para o Paço eleger um deputado federal. “Temos o Pedrinho Botaro (vereador do PSDB), o Marcelo Chehade (secretário de Esportes, PSDB), e o Ailton Lima (secretário de Desenvolvimento e Geração de Emprego) que sei que será candidato a federal. Temos 550 mil eleitores e nenhum deputado federal. A região tem dois representantes em Brasília e os dois são de São Bernardo. Tem espaço. Essa mediação é o prefeito quem vai fazer. Tenho esse projeto pessoal, mas o projeto principal é integrar o grupo do Paulo Serra”, completou o vereador licenciado.

Sardano afirmou ainda que a definição sobre a candidatura deve ocorrer após a aprovação da reforma política. “O sistema do distritão, para vereador como eu, ajuda. Mas ele é meio injusto, não dá oportunidade para grupos prioritários. Acredito que o distritão misto seja mais democrático”, analisou. (colaborou Natália Fernandjes) 




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