Com um mínimo de bom futebol a ser praticado, poucas vão ser as surpresas após 800 jogos de 198 seleções. Na América do Sul, depois da terceira rodada do segundo turno, o país mais esperançoso é o Uruguai, duas vezes campeão mundial. Embora na sexta colocação, o time vem crescendo de produção e quer uma vitória diante do Brasil na próxima rodada para encostar na ponta da tabela. Hoje estariam na Copa Argentina (líder disparada com 29 pontos), Paraguai (23), Equador (22) e Brasil (21). A Colômbia correria em busca de quinta vaga na repescagem, provavelmente contra a Austrália, que disparou na Oceania. O que os australianos não querem é fazer como em 1998, quando também venceram no continente, mas não conseguiram a vaga.
Na Europa, nove países estariam de malas prontas: Rússia, Irlanda, República Checa, Eslováquia, Polônia, Escócia, Áustria, Itália e Alemanha. Suíça, Holanda, Bulgária, Turquia, Bielorússia, Bélgica, Espanha e Inglaterra entrariam em uma briga por mais quatro vagas, em jogos de ida e volta. A Romênia, pior segunda colocada – no grupo liderado pela Itália –, ainda respira numa briga com o segundo melhor país da Ásia. Hoje, no continente asiático, o Iraque se juntou a Catar, Bahrain, Arábia Saudita e Irã para tentar duas vagas.
O futebol africano apresenta Camarões, Libéria, Senegal, Tunísia e África do Sul como líderes de suas chaves. Enquanto a Nigéria está em terceiro no grupo da Libéria, com cinco pontos a menos e em uma situação tão complicada que custou o cargo do técnico holandês Jo Bonfrere. Marrocos perde o primeiro lugar para Senegal apenas no saldo de gols. São nove pontos cada e três gols a menos para os marroquinos.
Na Concacaf (América do Norte e Central), os líderes Estados Unidos (9 pontos) e Costa Rica (4) se enfrentam na próxima rodada, em junho. O México é a surpresa negativa, em terceiro lugar, seguido da Jamaica, ambos com quatro pontos.
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