Está marcada para a quinta-feira, dia 12, a próxima assembléia do Movimento dos Médicos do ABC. A categoria, que já decidiu pelo descredenciamento de cinco operadoras de saúde que atuam no Grande ABC, deve discutir o futuro de outras 17 empresas. Doze delas já são boicotadas pelos médicos da região. Para serem atendidos, os associados dessas empresas precisam pagar o valor fixo de R$ 42 pela consulta e pedir o reembolso aos planos.

Outras cinco empresas estão na corda bamba por pagarem entre R$ 8 e R$ 21,60 por consulta e não apresentarem propostas para implantar a tabela de procedimentos, conforme reivindicação dos médicos. Esses convênio também estão sob risco de enfrentar o boicote.

De acordo com o presidente do Movimento dos Médicos do ABC, Romildo Gerbelli, na última semana não houve avanços nas negociações da comissão dos médicos junto às empresas de saúde. A categoria já decidiu pelo descredenciamento coletivo dos planos Saúde ABC, Sim, Seisa, Life Empresarial e Itálica.

A decisão, que é considerada “radical mas necessária” por Gerbelli, conta com o apoio do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo). Os médicos que descumprirem a determinação do descredenciamento podem perder o registro profissional.