O inacreditável resultado parecia impossível depois de apenas 24 minutos iniciais. Aos 18, o ponta Renato Gaúcho, hoje treinador, abria a contagem numa finalização no canto direito do goleiro Tonho. Seis minutos depois, o atacante Tarciso ampliou.
O Santo André diminuiu aos 30 minutos, ainda no primeiro tempo, num gol marcado pelo meia Arnaldo, hoje técnico em categorias de base no futebol japonês. Tarciso voltaria a marcar aos dez minutos do segundo tempo, mas o adversário manteve uma heróica resistência e diminuiu aos 25, em falta cobrada pelo zagueiro Marajó, um paraense de chute forte, cobrador oficial das faltas daquele Santo André. O companheiro de setor de Marajó, o ex-santista Neto, campeão paulista de 1978, fez contra o quarto gol do Grêmio, aos 28, quando efetivamente a derrota parecia inevitável.
Reação – Nos últimos 11 minutos, no entanto, surgiu a espantosa reação. Aos 34, o Santo André chegou ao terceiro gol com o ex-lateral Jaime Boni, que passara pelo Palmeiras num dos momentos mais turbulentos do time do Parque Antártica, no início dos anos 80. O Grêmio sentiu o golpe, mas o empate ocorreu apenas no último minuto da partida, feito da intermediária pelo ex-ponta Esquerdinha, que 15 anos depois (em 1999) atuaria outra vez pelo Santo André. Perplexos, os pouco mais de 11 mil pagantes pediam em coro a saída do goleiro João Marcos, outros ex-palmeirenses, como Jaime Boni e Esquerdinha.
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