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Empate no Olímpico marca estréia no Brasileiro em 84
Por Do Diário do Grande ABC
09/06/2004 | 00:09
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Alcançar façanhas fora do Grande ABC não é inedito na história do Santo André. Assim ocorreu no acesso de 1981, no Parque Antártica; na conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2003, no Pacaembu, e no acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro, também em 2003, em Campina Grande-PB. Coincidentemente, os resultados históricos incluem o cenário da partida desta noite, o Olímpico, em Porto Alegre. Há pouco mais de 20 anos, no dia 15 de fevereiro de 1984, o Santo André empatava por 4 a 4 com o Grêmio, então campeão mundial interclubes. O jogo era válido pela primeira divisão do Campeonato Brasileiro, que naquele ano o time da região disputou pela primeira e única vez até agora.

O inacreditável resultado parecia impossível depois de apenas 24 minutos iniciais. Aos 18, o ponta Renato Gaúcho, hoje treinador, abria a contagem numa finalização no canto direito do goleiro Tonho. Seis minutos depois, o atacante Tarciso ampliou.

O Santo André diminuiu aos 30 minutos, ainda no primeiro tempo, num gol marcado pelo meia Arnaldo, hoje técnico em categorias de base no futebol japonês. Tarciso voltaria a marcar aos dez minutos do segundo tempo, mas o adversário manteve uma heróica resistência e diminuiu aos 25, em falta cobrada pelo zagueiro Marajó, um paraense de chute forte, cobrador oficial das faltas daquele Santo André. O companheiro de setor de Marajó, o ex-santista Neto, campeão paulista de 1978, fez contra o quarto gol do Grêmio, aos 28, quando efetivamente a derrota parecia inevitável.

Reação – Nos últimos 11 minutos, no entanto, surgiu a espantosa reação. Aos 34, o Santo André chegou ao terceiro gol com o ex-lateral Jaime Boni, que passara pelo Palmeiras num dos momentos mais turbulentos do time do Parque Antártica, no início dos anos 80. O Grêmio sentiu o golpe, mas o empate ocorreu apenas no último minuto da partida, feito da intermediária pelo ex-ponta Esquerdinha, que 15 anos depois (em 1999) atuaria outra vez pelo Santo André. Perplexos, os pouco mais de 11 mil pagantes pediam em coro a saída do goleiro João Marcos, outros ex-palmeirenses, como Jaime Boni e Esquerdinha.




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