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Adobe lança mecanismo que analisa transações online
Da Redação, com assessoria
Do 33Giga
13/05/2020 | 17:18
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A Adobe inaugurou o Adobe Digital Economy Index, um mecanismo que analisa trilhões de transações online em tempo real, em 18 categorias. Com o crescimento da economia digital, principalmente por conta da pandemia do coronavírus, essa ferramenta será útil para os empresários e donos de e-commerce.

Por meio dela, eles poderão acompanhar com precisão os preços online, entender melhor as tendências e prever mudanças em indústrias e países.

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O Adobe Digital Economy Index realizou um levantamento, que apontou um aumento de 20% no poder de compra digital – que é a quantidade que os consumidores podem comprar com uma determinada quantia de dinheiro durante um período de tempo (desde 2014). Desde o começo da pandemia, as vendas nos setores de alimentos, medicamentos e artigos de ginástica tiveram um aumento. Além disso, a modalidade “comprar online e retirar na loja” também mostrou um crescimento de 62% nesse período.

Esses são alguns dos dados disponíveis na pesquisa. Confira outras informações importantes do levantamento:

• O digital está criando um novo comportamento de compras

Algumas categorias de produtos têm chamado mais a atenção dos consumidores e tiveram um aumento nos últimos tempos. Os produtos alimentícios aumentaram de 6% para 8%, em três anos. Os e-commerces de vestuário também tiveram um crescimento de 21% para 23%, nos últimos cinco anos. Entretanto, o setor de computadores sofreu uma queda de 21% para 8%, por causa do boom de dispositivos móveis.

• O poder de compra digital continua a aumentar

O poder de compra digital dos consumidores aumentou 3% na comparação com o ano anterior e cresceu 20% desde 2014, ou seja, compra-se com R$ 1 hoje, o que custaria R$ 1,20 em 2014. Ao mesmo tempo, no offline, vemos o inverso: com R$ 1 em 2020 compra-se o que teria custado apenas R$ 0,88 em 2014. Contudo, com o aumeno de compradores online, é esperado que as economias off e on continuem a convergir, assim como seus preços.

• Covid-19 traz aumento nas vendas no e-commerce

Entre 1º de janeiro de 2020 e 11 de março, as compras de vários produtos tiveram um salto significativo. itens de higiene como álcool em gel, luvas, máscaras e sprays antibacterianos cresceram 807%. Já os medicamentos que não precisam de receita médica aumentaram em 217%. O papel higiênico também teve um crescimento de 231%.

Além disso, com muitos consumidores confinados em casa a partir de março, encomendas de artigos de ginástica (halteres, bicicletas e esteiras ergométricas) apontaram um crescimento de 55% nas vendas online. O setor de alimentos também teve um aumento de 100% entre 13 de março e 15 de março, enquanto o “compre online e retire na loja” cresceu 62% entre 24 de fevereiro e 21 de março, na comparação com igual período em 2019.

• A inovação diminui os preços

As categorias que têm um maior número de lançamentos ao longo do ano, como computadores e TVs, tiveram uma diminuição dos preços online. Os preços dos produtos eletrônicos diminuíram mais de 40% em um período de cinco anos. Como as pessoas começaram a comprar mais bens e serviços onde a inovação era menos comum – como produtos alimentícios e mobília -, a deflação online e o poder de compra digital diminuíram para um crescimento de 2% ano a ano. Portanto, como as compras online representam tudo o que as pessoas compram, não apenas os bens mais inovadores, a vantagem de preço de comprar pela internet tende a diminuir.

Metodologia

O Adobe Digital Economy Index oferece um conjunto de informações abrangente, com base na análise de mais de um trilhão de visitas a sites e mais de 100 milhões de produtos. Esse mecanismo recebe um apoio do Adobe Analytics, que mede transações de 80% dos principais varejistas online dos Estados Unidos. Além disso, vários órgãos governamentais e organizações comerciais da indústria, incluindo o U.S. Bureau of Labor Statistics, a Reserva Federal e o U.S. Census Bureau, concordaram em trabalhar com a Adobe para obter uma leitura instantânea sobre a economia digital e acesso aos dados.

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