Os bichos-preguiça possuem baixa taxa metabólica (conjunto de reações bioquímicas que controlam as substâncias no organismo), o que os torna bem lentos e faz com que durmam mais tempo que outros animais. Eles passam mais da metade do dia descansando, com estudos recentes apontando que esses mamíferos são capazes de dormir entre 9,5 a 15 horas por dia, em média.

Representantes dessa espécie costumam ficar a maior parte do tempo sobre as árvores. Geralmente, descem apenas para fazer necessidades fisiológicas (xixi e cocô) em um intervalo de cinco a sete dias, momento em que ficam mais vulneráveis a predadores, mas logo procuram outra árvore para se acomodar. Costumam se alimentar de folhas, mas também gostam de frutos e flores.

O bicho-preguiça habita as florestas tropicais, sendo nativos de áreas em Honduras (América Central) e até no Sudeste do Brasil (América do Sul). Se no solo é conhecido pelo jeito lento, suas habilidades são invejáveis dentro da água, uma vez que são ótimos nadadores.

As fêmeas começam a se reproduzir a partir dos 3 ou 4 anos de idade, tendo entre uma e duas gestações por ano, dependendo da espécie e região. O desenvolvimento do filhote dura, em média, seis meses para as preguiças de três dedos e por volta de dez meses para as que têm apenas dois dedos. Geralmente há o nascimento de apenas um animal por gestação, com a possibilidade de existirem gêmeos.

Elas carregam em seu pelo considerável variedade de micro-organismos. Estudos recentes demonstraram que alguns deles possuem potencial de ação contra certas doenças que possam contrair

Consultoria de Amanda Alves, bióloga do setor de mamíferos da Fundação Parque Zoológico de São Paulo.

Pergunta de Beatriz Ramos Duarte, 12 anos, de São Bernardo, acha que o nome do mamífero não é à toa. “Quando estou com preguiça, a única coisa que penso em fazer é dormir. Aliás, se pudesse acordaria todos os dias às 10h, mas não posso por causa da escola.”