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Abbas pede uma força internacional em Gaza
Por Do Diário OnLine
Com Agências
10/07/2007 | 13:43
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O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, pediu nesta terça-feira a mobilização de uma força internacional em Gaza, controlada pelo Hamas, durante um encontro com o chefe do Governo italiano, Romano Prodi.

"Insistimos na necessidade de mobilizar uma força internacional na Faixa de Gaza para garantir a chegada de ajuda humanitária e permitir que os cidadãos entrem e saiam livremente", declarou Abbas em coletiva de imprensa posterior à reunião em Ramallah (Cisjordânia).

Prodi, por sua vez, afirmou que a mobilização de uma força como a evocada por Abbas necessitaria do acordo de todas as partes afetadas e que a questão ainda não foi examinada em detalhe. Segundo ele, a ajuda humanitária ao povo palestino não é suficiente. "É preciso investir, facilitar o movimento de pessoas e mercadorias, para que a situação econômica melhore".

Na véspera da reunião com Prodi, Abbas acusou o movimento radical do Hamas pela instabilidade e pela violência na Faixa de Gaza. Segundo ele, a proximidade entre o grupo e a rede terrorista Al Qaeda é que desestabiliza a região.

"É o Hamas que está protegendo a Al Qaeda, e por meio do seu comportamento sangrento o Hamas se tornou muito próximo da Al Qaeda. É por isso que Gaza está em perigo e precisa de ajuda", afirmou Abbas nesta segunda-feira em entrevista concedida em Ramallah à TV pública italiana RAI.

O presidente da Autoridade Palestina completou dizendo que o Fatah "nunca terá qualquer diálogo com o Hamas".

Incredulidade - O primeiro-ministro israelense Ehud Olmert não acredita em uma reconciliação entre os movimentos palestinos Hamas e Fatah, segundo afirmou em entrevista publicada nesta terça-feira para o jornal espanhol El País.

"Pessoalmente não acredito na reconciliação do Hamas com Abu Mazen" (o presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas), declarou Olmert. O premiê acrescentou que "o Hamas é uma força destrutiva, extremista, uma organização militar fundamentalista, cujo objetivo é continuar com o enfrentamento violento com Israel" e que "um compromisso com o Hezbollah e o Hamas é um compromisso com o terrorismo. A unidade com o terrorismo é contrária à paz no Oriente Médio".

Olmert também disse que, a respeito do caso nuclear iraniano, as sanções econômicas contra Teerã "sã cada vez mais efetivas". "Vamos aprovar o poder de isolamento das medidas econômicas para enviar o sinal aos iranianos de que não vai ser um piquenique enfrentar o mundo inteiro e que resistir à oposição mundial às armas nucleares vai ter um preço a ser pago", concluiu.




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