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Não é necessário flagrante para guerra no Iraque, diz Powell
Por Da AFP
10/01/2003 | 08:49
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O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, afirmou na quinta-feira que não será necessário um "delito flagrante" para que os Estados Unidos ataquem o Iraque.

A observação foi uma resposta ao comentário do chefe de inspetores em desarmamento da ONU, Hans Blix, sobre o trabalho dos especialistas. Segundo Blix, até o momento, a missão não encontrou nada que prove que o Iraque tenha infringido suas obrigações internacionais.

"A ausência (de uma prova) de um delito flagrante não quer dizer que não haja", declarou Powell à rede de TV NBC. Powell frisou que, se nenhuma violação for descoberta, isso não significa que o Iraque não esteja desrespeitando seus compromissos.

"Se a comunidade internacional vir que Saddam Hussein não coopera na forma que permita estabelecer a verdade dos fatos, então está violando a resolução da ONU, e não será necessário um delito flagrante", avaliou.

Em 27 de janeiro, Blix e Mohamed El Baradei, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, devem informar o Conselho de Segurança sobre os resultados da missão.

Powell rejeitou a possibilidade de um ataque contra o Iraque nesta data. "É um dia importante, mas não o dia D", garantiu.

Ao ser consultado sobre o possível prolongamento das inspeções por mais cinco meses, Powell evitou fazer comentários. "Veremos o que Blix e El Baradei têm a nos dizer", ressaltou.




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